domingo, 22 de agosto de 2010

“uma política que fomente a coesão econômica e social sem coesão territorial é culturalmente irresponsável e prejudicial para a vitalidade econômica da Europa” p.12
A que tudo indica, este semestre trabalharemos com “conexões” – físicas e imateriais. Em Coesão Territorial na Europa, organizado pelo grupo GEPE há a proposição de formação de um tripé que conduzirá ao desenvolvimento local e regional harmonioso/coeso da/na Europa. A partir de uma análise minuciosa e apresentando uma série de indicadores, sustenta-se a existência de assimetrias e a falta de coesão territorial na União Européia. Resultado do contexto pós II Guerra, as assimetrias regionais, segundo a obra, eram avaliadas a partir de elementos tais como infra-estrutura, conhecimento tecnológico e recursos naturais. Esta nos mostra, entretanto, que a política regional comum teria como objetivo reduzir as assimetrias existentes em dadas localidades bem como a prevenção para que estas não voltem a ocorrer (ou se tornar tão discrepantes), defendendo, contudo, uma nova abordagem para as políticas que se ocupem da coesão territorial – e isso inclui uma desambiguação do termo -, quando e se associada à coesão social e econômica. Assim propõe, em suma, uma distribuição mais uniforme/equilibrada das atividades pelo território da União e o desenvolvimento policêntrico além de medidas para garantir que as novas regiões não sejam excluídas das novas oportunidades de desenvolvimento. Uma vez interligados ao contexto territorial, o desenvolvimento social e econômico conectaria políticas territoriais e melhoraria as oportunidades de participação de agentes públicos e privados num domínio compatível com a ação coletiva, criando um equilíbrio entre dinamismo descendente e ascendente (perspectivas apresentadas no texto). Assim, tornar-se-ia possível uma conciliação de objetivos sociais e econômicos com a coesão territorial e participação efetiva de agentes locais e regionais.
É importante salientar que são apresentados desafios a serem superados, mas defendidos segundo a perspectiva de que são necessárias políticas regionais diferentes para tipos de regiões diferentes. A coesão da Europa parece ser um processo no qual todos (e cada um) precisam ser preparados gradualmente para atingir um fim determinado. Talvez, a grande ‘sacada’ do texto tenha sido apontar elementos que estão aquém do ideal e ao mesmo tempo propor saídas, aparentemente, tangíveis. Pessoalmente falando, as leituras propostas até agora só me põe duvidas quanto ao “ser” e o “dever ser”. Parece que há muito barulho, mas que pode significar muito ou nada.
Tamiris Hilário 3ºRI/N

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