segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Políticas de desenvolvimento periférico

Até meados da década de 50 acreditava-se que um fator determinante para o desenvolvimento econômico territorial era a localização em áreas centrais e estratégicas do mundo. O autor Andrew K. Copus aborda a questão da perificidade espacial e não espacial, acreditando que a localização não determina o desenvolvimento econômico de um território.


O desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação propiciou diversos tipos de trocas entre regiões distantes. Como conseqüência muitas regiões se desenvolveram mesmo sem estar em áreas centrais, alguns países periféricos possuem índices de desenvolvimento superiores aos de países europeus. Ao analisar o índice de correlação entre Produto Interno Bruto por trabalhador e o indicador de periferia espacial, o autor obteve valor de 0,31; significando uma dependência não muito significante entre localização e desenvolvimento.

O autor acredita que são os fatores relacionados a políticas governamentais que possibilitam o desenvolvimento de uma região. Assim, a partir disso, apresenta cinco fatores determinantes, em sua opinião, para o desenvolvimento de uma região: Novas tecnologias de informação e comunicação, inovação das redes empresariais, capital social, governo territorial e grau de integração com redes locais.

Cíntia A. Ferreira (3RIN)

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