A globalização intensificada no fim do século XX propiciou uma maior participação por parte de poderes locais e instituições em políticas econômicas regionais. Com a ascensão do pensamento neo-liberal aspectos de mercado passaram a ter maior influencia nas políticas locais, nota-se assim um aumento na autonomia de poderes regionais dinamizando a economia dos governos, em especial de países desenvolvidos.
O texto de Jörg Meyer-Stamer aborda o que podemos observar atualmente no que se refere ao desenvolvimento local e regional em clusters, políticas de localização e competitividade sistêmica. Os clusters, uma concentração de empresas que se comunicam por possuírem características semelhantes e agirem no mesmo local, possuem graus de desenvolvimento, o de sobrevivência, o fordista e o tradicional, obedecendo a uma ordem de interdependência, de menor para maior respectivamente.
O autor também cita as políticas locais para conquistarem investimentos e empreendimentos para sua região. Estes são alcançados graças a políticas de incentivo como fiscal, de terreno, de mão de obra qualificada, de educação, de qualidade de vida, dentre outros. O desenvolvimento sustentável está sendo um diferencial para políticas de localização, em que deve haver um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e social e preocupação ecológica.
Sendo assim nota-se uma relação entre o desenvolvimento de um Estado com o desenvolvimento de algumas regiões agindo de maneira mais autônoma. Os países desenvolvidos possuem maior grau de interdependência nos clusters o que dinamiza a economia por um todo. E países em desenvolvimento estão em processo de adaptação a essa nova realidade global.
Cíntia A. Ferreira (3RIN)
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