A partir do desenvolvimento da coesão econômica e social na União Europeia, sem que houvesse a participação da coesão territorial, constata-se que as políticas adotadas não foram capazes de eliminar as desigualdades de cada região, o que reflete na situação econômica do país como um todo. O caso da Itália pode ilustrar o que vem acontecendo, uma vez que, segundo um relatório da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos (OCDE), o país se encontra na lanterna da UE no qual foi registrado um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita de apenas 0,1% entre 2001 e 2006 (contra uma média de 1,3% para os 15 países mais antigos da União Européia).
Perante esse dado é necessário que se destaque a enorme disparidade existente entre o Norte e o Sul italianos. Um dos principais motivos que auxiliam a manter este abismo é a má distribuição dos fundos estruturais europeus dentro do país causada principalmente pela incompetência da administração pública e pela aplicação equivocada destes fundos. A solução mais pontual seria, portanto, a redução dos intermediários políticos e, por conseguinte, a criação de uma nova estrutura institucional.
Fundamentando-se na implementação desta nova estrutura institucional será necessária a criação de agências de desenvolvimento regional, as quais serão capazes de instituir uma política de marketing regional juntamente ao desenvolvimento de uma competitividade que valorizaria a região Sul. Não se pode esquecer, no entanto, da importância da criação de uma consciência em um sistema de relações que una o Estado às suas regiões, a fim de que se crie um elo entre crescimento interno e estabilidade, conferindo, pois, maior responsabilidade política aos poderes regionais.
Jessyca F. Zaniboni - R.A.:4202109/ RI Noturno
Jessyca F. Zaniboni - R.A.:4202109/ RI Noturno
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