O fenômeno da globalização, intensamente acontecido a partir da década de 90, transformou as estruturas de interação nas relações econômicas, pessoais e políticas universalmente. A economia, pricipalmente, teve um desenvolvimento industrial grandioso, facilitado pela diversificação e difusão dos meios de comunicação. Conquanto, as empresas modificaram seus mecanismos de compra e venda e massificaram seus processos de produção.
O surgimento de cartéis e trusts, deram origem a um processo de ampliação e unificação dos meios de produção, aumentando assim a competitividade das empresas associadas. As empresas não- associadas em um fenômeno inverso perdem competitividade no mercado e tornam-se frágeis diante das multinacionais. A PMEs que não fossem imcorporadas como os fornecedores de sistema por aquelas, ficavam apenas com as fabricações secundárias, que não apresentavam tanta rentabilidade.
Uma alternativa para as MPEs torna-se viável se houver uma associação local e regional na forma de clusters. Esse sistema se caracteriza por um modelo estrutural de desenvolvimento local baseado na cooperação técnica entre os atores. Porém, para instituir esse sistema deve haver um diálogo entre os setores público e privado objetivando o investimento e desenvolvimento local. Uma agência ou fundação de acessoramento aos empresários torna-se necessária, pois deve ocorrer um estudo analítico e estratégico das reais condições das MPEs na busca de maior competitividade no Mercado.
Conclui-se que o sistema anteriomente citado apresenta-se como uma forma alternativa de desenvolvimento local, de geração de empregos, de mão de obra especializada e melhoria geral nas pequenas cidades. A fuga das pessoas do interior para as capitais torna-se desnecessária, já que com o desenvolvimento local surgem novas oportunidades.
Thais Caroline Gonçalves
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