“O Livro Verde defende que a diversidade territorial da UE é um bem vital que pode contribuir para o desenvolvimento sustentável da UE no seu conjunto. Para transformar esta diversidade numa força, temos que abordar a coesão territorial dando destaque a novos temas, novos conjuntos de relações que ligam os territórios da UE em diferentes níveis e novas formas de cooperação, coordenação e parcerias”. (Danuta Hübner, http://ec.europa.eu/regional_policy/consultation/terco/index_pt.htm)
Segundo o relatório da União Europeia a coesão é usada para amenizar as disparidades existentes entre as mais diversas regiões da UE, reconhecendo-se a interdependência entre essas mesmas regiões que a compõem. Porém, o problema da coesão se dá através do nível de influência de um comitê especifico para este fim, não havendo concordância do grau de intervenção que poderia haver por parte dessas autoridades.
Tais políticas de integração são um dos maiores problemas enfrentados pela União Europeia, pois ao englobar sociedades e economias às vezes tão díspares sob uma mesma tutela supranacional evidencia diversos problemas de algumas regiões ditas como “periféricas” e a solução destes problemas voltam-se ao âmbito regional, e não mais apenas local. Com isso, políticas públicas passam a ter foco em toda união, com o intuito de buscar uma equidade mínima para todas as localidades pertencentes ao conjunto.
Assim, os quatro pilares defendidos para um pleno desenvolvimento europeu (cooperação, coordenação, coerência e polivalência) tornam-se essenciais para que um nível mínimo de desenvolvimento seja alcançado em todo território.
Por isso, através de estudos responsáveis por evidenciar tantas disparidades, novas politicas são elaboradas para que tal nível de equidade mínima seja alcançado e as regiões “periféricas” abandonem essa posição e possam se integrar por completo aos objetivos da União Europeia, como o de um conjunto de nações desenvolvidas trabalhando conjuntamente.
Marco Trindade
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