A União Européia abarca uma multiplicidade de culturas e realidades locais, que demandam diferentes políticas de desenvolvimento e coesão nos eixos social, econômico e territorial.
Os 27 países membros da UE detêm maior poder de efetivar mudanças estruturais, e definir o fluxo de investimentos dentro de seu território, o que faz necessário a UE realizar ações que possam contrapor o peso de tais Estados em prol da coesão regional e desenvolvimento equânime em todo território europeu, para que se possa atingir melhores níveis de desenvolvimento regional.
Entretanto, o desenvolvimento local econômico e social encontra entraves devido aos diferentes fatores culturais que permeiam todas as regiões do continente, fazendo com que a coesão seja um processo vagaroso.
Políticas generalizantes empregadas são fadadas ao fracasso, por não considerar as realidades locais do território e suas necessidades. Trata-se de realizar políticas desenvolvimentistas que considerem tais especificidades, dando origem a um processo endógeno crescente de desenvolvimento e coesão.
A coesão aliada ao desenvolvimento social e econômico é um desafio proeminente da UE, que deve ser realizado pensando globalmente e realizado localmente. Somente com uma visão que contemple os objetivos gerais, entendendo uma nova lógica desenvolvimentista endógena que leve em conta as especificidades locais é que será possível lograr sucesso, ainda que inextrincável.
Fabricio A. Jorge
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