O surgimento da União Européia teve como base o interesse dos países em ampliar seus horizontes de mercado, de criar um bloco econômico que pusesse fim as barreiras de mercadorias e capitais, além de permitir a livre circulação de pessoas entre os Estados- Membros. Apesar dos benefícios que esta ação conjunta trouxe, também vieram as preocupações frente aos países menos desenvolvidos, uma vez que estes eram tanto alvo de exploração como de atraso as relações econômicas estabelecidas, o que acabou por gerar em algumas regiões problemas sociais, como o xenofobismo.
Tendo em vista os problemas que tal união pode acarretar é de suma importância que os membros da União Européia tenham em mente os elementos citados pelo autor, levando-se em conta não só a coesão econômica, mas a social e a territorial também, uma vez que para que o bloco se perpetue e continue a render bons resultados é necessário levar em conta os dois lados da moeda, tantos os países mais fortes quanto os mais fracos. A busca pelo equilíbrio na região se faz necessária para que a integração entre os países não tome o caminho errado. Ao mesmo tempo que os membros mais ricos não desejam receber um onda de imigrantes e portanto elevando o números de desempregados, de problemas sociais e baixa sustentabilidade, os menos afortunados também não vêem com bons olhos a exploração exacerbada da mão-de-obra barata existente em seu território. Dessa maneira, a existência de agências de desenvolvimento regional, as quais por terem melhor conhecimento acerca da dinâmica dos membros menos desenvolvidos se mostram importantes na busca pelo equilíbrio do bloco. O necessário nesta interação é desenvolver os mais fracos para que estes cheguem a altura dos outros e possam atuar no jogo com a mesma intensidade e contribuir da mesma maneira para o crescimento do bloco econômico europeu.
Mariana Bortolato Martelli - 4º ano RIV
Mariana Bortolato Martelli - 4º ano RIV
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