Estratégias de desenvolvimento local e regional: clusters, política de localização e competitividade sistêmica
Nas ultimas décadas vimos à intensificação do fenômeno conhecido como globalização, em especial, nos países desenvolvidos, em que ocorreu, e ocorre uma interação cada vez maior entre pessoas, empresas, produtos e capital. Tal fenômeno, possibilitado graças às revoluções nos meios de comunicação e de transportes ocorridos nas últimas décadas se reflete nos processos econômicos gerando uma concorrência cada vez maior entre as partes constituintes desse todo econômico.
Sendo assim, é cada vez mais difícil para empresas se desenvolverem nesse meio competitivo e obterem lucros para se manterem ativas no mercado. Nessa ótica, Stamer afirma que devemos pensar globalmente e agir localmente, através da utilização de políticas para fomentar as economias locais, frisando o desenvolvimento territorial. Diante dessa questão, Stamer chama a atenção para a formação de clusters, que são aglomerações de empresas do mesmo ramo, que agem em parceria com o poder público para obtenção de vantagens competitivas em relação a outras localidades.
Stamer, porém, chamará a atenção para o fato de tais iniciativas não serem fáceis de serem realizadas, em especial, pela desconfiança e animosidade entre as empresas que, geralmente, vêem as outras empresas da região como rivais e não como possíveis parceiras, e pela desconfiança dessas em relação ao poder público.
Los nuevos factores para El desarrollo de los territórios: marco teórico e metodológico
Historicamente, se dividiu o meio em que ocorrem os processos econômicos em centro e periferia, em que, tradicionalmente, considera-se que a localização espacial é vital para o sucesso das atividades econômicas, uma vez que a distância pode trazer problemas de transporte de matérias primas e de mercadorias, além da distância espacial em relação ao mercado consumidor, e a dificuldade de contratação de mão de obra qualificada. Destarte, Copus começará seu texto explicando esse conceito tradicional de perifericidade.
Entretanto, segundo o autor, com o advento da globalização e da constante inovação que ocorre nos meios de comunicação e de transporte, tais conceitos vêm sendo desmentidos, em especial em algumas regiões da U.E. Prova disso, são regiões que, mesmo distantes dos grandes centros urbanos, apresentam uma economia dinâmica e produtiva. Sendo assim, Copus chamará atenção para que, por mais que fatores, como a distancia espacial, ainda sejam importantes para o desenvolvimento econômico de uma região, atualmente, outros fatores se tornaram mais importantes, como: tecnologias, infra-estrutura, capital social, governo local e o grau de integração entre as redes locais.
Laerte Apolinário Júnior RA 4105008 3RIN
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