segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coesão territorial na Europa

A União Eurpopeia como um grande bloco econômico busca uma politica regional comum para superar um dos grandes desafios para seu crescimento e  prosperidade que é justamente as assimetrias regionais existentes. É claro que com tamanha extensão e número de membros, a UE enfrenta o problema das disparidades entre as regiões que a compõe, o que torna imprescindível o desenvolvimento de polítcas de coesão, para diminuir as assimetrias e poder mais facilmente se impor como um bloco único.

Para tel, é necessária políticas de coesão de três diferentes aspectos: social, economica e territorial. Porém, ao fazer a leitura do texto proposto, fica evidente que essas políticas não são facilmente aplicáveis e, muitas vezes até mesmo excluidoras entre si, se não tiver o devido cuidado. Um exemplo disso são as políticas de coesão econômica que geralmente se concentram nas forças mais produtivas de uma região com um grupo social a beneficiar desproporcionalmente. Ou seja, políticas de coesão econômica, se nao foram bem admnistradas podem gerar menor coesão social, pois agravam assimetrias internas. Tampa um buraco, mas descobre outro.

Outra coisa que me chamou muita atenção durante a leitura do texto é a importância dos blocos regionais, em especial o maior deles, a União Européia. Tendo como interesse o desenvolvimento e maior igualdade entre todos os membros para se fortalecer e se estabelecer como um forte ator das Relações Internacionais, fornece recursos financeiros, e capacidade institucional para sanar os problemas existentes dentro dos blocos. Porém, fica claro também que a ação da UE é limitada quando se trata de políticas de coesão, ao se comparar com a dos Estados-Membros, pois estes dispõem de poderes e instrumentos muito maioores para a realização de mudanças estruturais, tais como influenciar a orientação dos investimentos e fluxos de capital. Porém, a ação desses Estados é muito mais difícil e demorada, devido aos seus interesses particulares que muitas vezes nao vão ao encontro dos intersses do bloco.

Daí se conclui um importante papel da União Europeia bem como de todos os blocos regionais: canalizar e neutralizar os interesses individuais de seus membros para uma ação em prol de um objetivo maior de todo o bloco, e prezar perante todos os membros para que esse objetivo seja alcançado. Tomando como exemplo a política de desenvolvimento regional, não cabe a UE apenas canalizar recursos próprios e de seus Estado-Membros para uma região menos desenvolvida. Cabe a ela também fomentar essas políticas para que elas  criem condições nas zonas que receberam recursos, para para que se promova ali, novas iniciativas econômicas e, ainda, estimular  a ideal utilização dos recursos.

Esse problema de assimetrias dentro da UE está longe de se resolver, principalmente com a incorporação de novos membros menos desenvolvidos que o retante do bloco. Porém, o estudo apresentado no texto mostra que já se tem um grande conhecimento sobre cada região e alguns planos de ação muito bem estudados. Mais uma vez, a UE se mostra muito mais avançada do que qualquer outro bloco econômico e isso tende a permanecer e a UE, a prosperar.

Marina Silva e Silva- 3º RI Vespertino

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