Cidades e regiões de um sistema urbano usualmente não se desenvolvem de maneira semelhante. Há disparidades em termos de desenvolvimento populacional; crescimento econômico; acessibilidade; produtividade; acessibilidade tanto a serviços públicos quanto privados, como educação, saúde, cultura; além de acesso a trabalho e outras oportunidades. Em muitos países, as disparidades em termos de desenvolvimento entre as cidades dentro de um mesmo sistema urbano, em alguns casos permaneceram, em outros se tornaram ainda maiores. Essa desigualdade em termos de desenvolvimento e conseqüentemente uma mais profunda polarização dentro do sistema urbano é considerado improdutivo por vários países Europeus. Objetivando reverter essa tendência, muitos governos nacionais colocam em prática o que pode ser chamado de Políticas de desenvolvimento policêntrico.
Em nível de União Européia tem fundamental importância nesse contexto de desenvolvimento policêntrico e coesão territorial os Fundos Estruturais. Esses fundos requerem a aplicação de programas operacionais a fim de alocá-los. As estratégias de desenvolvimento policêntrico devem se preocupar em prover iguais oportunidades e não paridade de resultados. Essas observações significam que as políticas de coesão da União Européia devem focar menos as regiões mais desenvolvidas, a fim de evitar disparidades ainda maiores, objetivando facilitar o crescimento endógeno em regiões e cidades relativamente periféricas.
Ricardo Sanchez Toniollo - 4101508
Espaço destinado à discussão acerca das políticas de fomento ao desenvolvimento regional implementadas no âmbito da União Européia. Pretende-se que as reflexões aqui produzidas não se restrinjam ao tema si, mas que se esforcem, na medida do possível, em estabelecer uma perspectiva comparada com outras realidades territoriais
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Coesão territorial na Europa
O texto trabalhado, Coesão territorial na Europa, reúne estudos realizados pelo Grupo de Estudos Políticos Europeus (GEPE), e tem como objetivo a solução do impasse enfrentado pelas políticas de integração na Europa.
De acordo com tal relatório, a coesão é utilizada para diminuir as disparidades existentes entre diferentes regiões desse bloco de países. Entretanto, o maior problema para se conseguir essa coesão consiste na determinação do nível de influencia de um órgão criado para com este intuito, havendo divergências de opinião entre as autoridades em relação ao grau de intervenção que deveria ser utilizado.
O autor aponta sete razões para a insuficiência da coesão territorial, entre elas a ausência de grandes cidades nas regiões periféricas, atenção insuficiente às diferentes dimensões de uma estratégia de desenvolvimento regional e o fato de que não há nenhum controle para aglomeração nos centros.
Sendo assim, as ações no âmbito da UE são limitadas, porém ela pode desempenhar funções importantes na elaboração de políticas como o fornecimento de recursos a nível regional.
Portanto, podemos concluir que apesar da alta coesão existente entre os membros da UE, a questão do desenvolvimento regional ainda é um desafio para a integração completa do bloco.
Laerte Apolinário Júnior R.A 4105008
De acordo com tal relatório, a coesão é utilizada para diminuir as disparidades existentes entre diferentes regiões desse bloco de países. Entretanto, o maior problema para se conseguir essa coesão consiste na determinação do nível de influencia de um órgão criado para com este intuito, havendo divergências de opinião entre as autoridades em relação ao grau de intervenção que deveria ser utilizado.
O autor aponta sete razões para a insuficiência da coesão territorial, entre elas a ausência de grandes cidades nas regiões periféricas, atenção insuficiente às diferentes dimensões de uma estratégia de desenvolvimento regional e o fato de que não há nenhum controle para aglomeração nos centros.
Sendo assim, as ações no âmbito da UE são limitadas, porém ela pode desempenhar funções importantes na elaboração de políticas como o fornecimento de recursos a nível regional.
Portanto, podemos concluir que apesar da alta coesão existente entre os membros da UE, a questão do desenvolvimento regional ainda é um desafio para a integração completa do bloco.
Laerte Apolinário Júnior R.A 4105008
Política de Coesão da UE.
O texto lido se propõe a analisar, através de dados estatísticos, Graus de coesão territorial, desafios a serem enfrentados pela política de coesão da União Européia, os fatores responsáveis pela falta desta coesão e finalmente as recomendações para que os problemas possam ser sanados.
Um interessante ponto a ser observado, e ponto recorrente nas propostas de consolidação desta coesão, passa sempre pelo desenvolvimento focado no âmbito regional.
É notório que o países membros da UE não são um conjunto homogêneo no que tange à indicadores sociais e econômicos. Existem discrepâncias entre os Estados constituintes, mas o enfoque diferenciado do texto está na analise regional e a constatação de que, até mesmo em países com indicadores nacionais suficientes e superiores aos da exigência de membresia, existem regiões que não atingem tais indicadores.
Desenvolvimento Policêntrico ( revitalização e diversificação de zonas rurais e desenvolvimento de centros urbanos em áreas periféricas ) e regionalização são a temática das soluções propostas pelo texto.
Finalizando, o texto reforça a importância de uma análise diferenciada, que busque uma visualização das características de cada região e que as estratégias de desenvolvimento sejam voltadas para aproveitar as potencialidades regionais e assim diminuir as discrepâncias nos índices avaliados para que a coesão buscada seja alcançada.
Pedro Donnini 4205508
Um interessante ponto a ser observado, e ponto recorrente nas propostas de consolidação desta coesão, passa sempre pelo desenvolvimento focado no âmbito regional.
É notório que o países membros da UE não são um conjunto homogêneo no que tange à indicadores sociais e econômicos. Existem discrepâncias entre os Estados constituintes, mas o enfoque diferenciado do texto está na analise regional e a constatação de que, até mesmo em países com indicadores nacionais suficientes e superiores aos da exigência de membresia, existem regiões que não atingem tais indicadores.
Desenvolvimento Policêntrico ( revitalização e diversificação de zonas rurais e desenvolvimento de centros urbanos em áreas periféricas ) e regionalização são a temática das soluções propostas pelo texto.
Finalizando, o texto reforça a importância de uma análise diferenciada, que busque uma visualização das características de cada região e que as estratégias de desenvolvimento sejam voltadas para aproveitar as potencialidades regionais e assim diminuir as discrepâncias nos índices avaliados para que a coesão buscada seja alcançada.
Pedro Donnini 4205508
O século XX foi uma época de muitos fatos marcantes para a história mundial, um desses fatos foi o início de uma integração regional na Europa. Assim sendo, vemos, atualmente, um nível de coesão social e econômica bem elevada em comparação com outros blocos, devido à evolução que o bloco veio sofrendo com o tempo. Porém, as políticas comuns ao bloco deram muita importância a esses dois aspectos – social e econômico – deixando de lado outro pilar para o sucesso e a manutenção da coesão entre as nações, o conceito da coesão territorial.
Dessa maneira, como o bloco é formado por diferentes nações, fica evidenciada uma grande disparidade nos âmbitos sociais, econômicos, jurídicos, etc. Trazendo a tona o conceito de “periferia” e “centro” de volta a discussão. Porém, por esses Estados estarem unidos sob políticas supranacionais, tais disparidades tendem a diminuir, já que o objetivo dessa União é se fortalecer, sendo que para isso, o elo mais fraco do todo precisa se fortalecer também, fazendo aumentar a equidade entre todos.
Mas aumentar tal coesão requer dos Estados maior abdicação de sua soberania política, para o bem da União. Portanto, se não houver uma confiança total entre os Estados envolvidos e com o governo supranacional, dificilmente o projeto vingará, ainda mais com tantas disparidades a se equalizar entre os membros, pois a natureza do Estado é egoísta, buscando sempre os seus interesses individuais, em detrimento do todo.
André Rossi Callegari
3°RI Noturno
Coesão Territorial na Europa
O surgimento da União Européia teve como base o interesse dos países em ampliar seus horizontes de mercado, de criar um bloco econômico que pusesse fim as barreiras de mercadorias e capitais, além de permitir a livre circulação de pessoas entre os Estados- Membros. Apesar dos benefícios que esta ação conjunta trouxe, também vieram as preocupações frente aos países menos desenvolvidos, uma vez que estes eram tanto alvo de exploração como de atraso as relações econômicas estabelecidas, o que acabou por gerar em algumas regiões problemas sociais, como o xenofobismo.
Tendo em vista os problemas que tal união pode acarretar é de suma importância que os membros da União Européia tenham em mente os elementos citados pelo autor, levando-se em conta não só a coesão econômica, mas a social e a territorial também, uma vez que para que o bloco se perpetue e continue a render bons resultados é necessário levar em conta os dois lados da moeda, tantos os países mais fortes quanto os mais fracos. A busca pelo equilíbrio na região se faz necessária para que a integração entre os países não tome o caminho errado. Ao mesmo tempo que os membros mais ricos não desejam receber um onda de imigrantes e portanto elevando o números de desempregados, de problemas sociais e baixa sustentabilidade, os menos afortunados também não vêem com bons olhos a exploração exacerbada da mão-de-obra barata existente em seu território. Dessa maneira, a existência de agências de desenvolvimento regional, as quais por terem melhor conhecimento acerca da dinâmica dos membros menos desenvolvidos se mostram importantes na busca pelo equilíbrio do bloco. O necessário nesta interação é desenvolver os mais fracos para que estes cheguem a altura dos outros e possam atuar no jogo com a mesma intensidade e contribuir da mesma maneira para o crescimento do bloco econômico europeu.
Mariana Bortolato Martelli - 4º ano RIV
Mariana Bortolato Martelli - 4º ano RIV
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Diante da tendência seguida pela União Européia nos últimos tempos de ampliação (não só de número de membros, mas também de capacidades e competências) e de fortalecimento, as pesquisas do autor, juntamente com o GEPE, evidenciam características do bloco que devem ser observadas a fim de se desenvolver todo o potencial do mesmo.
Assim, defende-se a suma importância da manutenção da coesão dentro da UE, e da evitação do surgimento de assimetrias em seu interior. Essa coesão adota três tipologias, a econômica, a social e a territorial. A pesquisa vem a evidenciar a tendência do bloco europeu a privilegiar a defesa da coesão econômica e da social, deixando a desejar no aspecto do mantenimento da coesão territorial do bloco. São apontadas diversas explicações para tal fenômeno, sendo a principal delas o foco que se dá às grandes cidades, no interior dos países membros, não se tomando ações suficientes nas cidades da periferia. É importante lembrar que tal tendência não reflete em estatísticas negativas ou mesmo menos positivas sobre o crescimento do bloco, já que a melhoria das capitais acabam por mascarar, com seus números mais que satisfatórios, a possível falta dessa mesma melhoria nas cidades periféricas de seus países. Por isso mesmo o texto traz uma nova informação notoriamente intrigante, e nos faz refletir que, quando nos são apresentados números de crescimento e do suposto sucesso da União Européia como bloco, devemos analisar se tal progresso não acaba por trazer benefícios reais apenas para o chamado "centro" do bloco, estando a periferia apenas à mercê dele.
A conclusão a que se pode chegar é que se coloca com importância ímpar para o real sucesso de um bloco econômico como a UE que sejam observados os três aspectos de coesão: social, econômico e territorial. Tal tarefa não é de simples realização, e deve ser tentada com extremo cuidado e atenção, já que se impões certo risco a cerca da consequência que medidas em busca de um aspecto da coesão pode ter na manutenção de outro. Uma ação que busca coesão econômica, por exemplo, pode beneficiar algumas regiões em detrimento de outras, acabando, pois, por minar a coesão social e territorial do bloco.
Bruno Garcia Tomáz 3RIV
Assim, defende-se a suma importância da manutenção da coesão dentro da UE, e da evitação do surgimento de assimetrias em seu interior. Essa coesão adota três tipologias, a econômica, a social e a territorial. A pesquisa vem a evidenciar a tendência do bloco europeu a privilegiar a defesa da coesão econômica e da social, deixando a desejar no aspecto do mantenimento da coesão territorial do bloco. São apontadas diversas explicações para tal fenômeno, sendo a principal delas o foco que se dá às grandes cidades, no interior dos países membros, não se tomando ações suficientes nas cidades da periferia. É importante lembrar que tal tendência não reflete em estatísticas negativas ou mesmo menos positivas sobre o crescimento do bloco, já que a melhoria das capitais acabam por mascarar, com seus números mais que satisfatórios, a possível falta dessa mesma melhoria nas cidades periféricas de seus países. Por isso mesmo o texto traz uma nova informação notoriamente intrigante, e nos faz refletir que, quando nos são apresentados números de crescimento e do suposto sucesso da União Européia como bloco, devemos analisar se tal progresso não acaba por trazer benefícios reais apenas para o chamado "centro" do bloco, estando a periferia apenas à mercê dele.
A conclusão a que se pode chegar é que se coloca com importância ímpar para o real sucesso de um bloco econômico como a UE que sejam observados os três aspectos de coesão: social, econômico e territorial. Tal tarefa não é de simples realização, e deve ser tentada com extremo cuidado e atenção, já que se impões certo risco a cerca da consequência que medidas em busca de um aspecto da coesão pode ter na manutenção de outro. Uma ação que busca coesão econômica, por exemplo, pode beneficiar algumas regiões em detrimento de outras, acabando, pois, por minar a coesão social e territorial do bloco.
Bruno Garcia Tomáz 3RIV
Metà e metà - Contrastes na União
A partir do desenvolvimento da coesão econômica e social na União Europeia, sem que houvesse a participação da coesão territorial, constata-se que as políticas adotadas não foram capazes de eliminar as desigualdades de cada região, o que reflete na situação econômica do país como um todo. O caso da Itália pode ilustrar o que vem acontecendo, uma vez que, segundo um relatório da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos (OCDE), o país se encontra na lanterna da UE no qual foi registrado um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita de apenas 0,1% entre 2001 e 2006 (contra uma média de 1,3% para os 15 países mais antigos da União Européia).
Perante esse dado é necessário que se destaque a enorme disparidade existente entre o Norte e o Sul italianos. Um dos principais motivos que auxiliam a manter este abismo é a má distribuição dos fundos estruturais europeus dentro do país causada principalmente pela incompetência da administração pública e pela aplicação equivocada destes fundos. A solução mais pontual seria, portanto, a redução dos intermediários políticos e, por conseguinte, a criação de uma nova estrutura institucional.
Fundamentando-se na implementação desta nova estrutura institucional será necessária a criação de agências de desenvolvimento regional, as quais serão capazes de instituir uma política de marketing regional juntamente ao desenvolvimento de uma competitividade que valorizaria a região Sul. Não se pode esquecer, no entanto, da importância da criação de uma consciência em um sistema de relações que una o Estado às suas regiões, a fim de que se crie um elo entre crescimento interno e estabilidade, conferindo, pois, maior responsabilidade política aos poderes regionais.
Jessyca F. Zaniboni - R.A.:4202109/ RI Noturno
Jessyca F. Zaniboni - R.A.:4202109/ RI Noturno
Desenvolvimento e coesão na UE
A União Européia abarca uma multiplicidade de culturas e realidades locais, que demandam diferentes políticas de desenvolvimento e coesão nos eixos social, econômico e territorial.
Os 27 países membros da UE detêm maior poder de efetivar mudanças estruturais, e definir o fluxo de investimentos dentro de seu território, o que faz necessário a UE realizar ações que possam contrapor o peso de tais Estados em prol da coesão regional e desenvolvimento equânime em todo território europeu, para que se possa atingir melhores níveis de desenvolvimento regional.
Entretanto, o desenvolvimento local econômico e social encontra entraves devido aos diferentes fatores culturais que permeiam todas as regiões do continente, fazendo com que a coesão seja um processo vagaroso.
Políticas generalizantes empregadas são fadadas ao fracasso, por não considerar as realidades locais do território e suas necessidades. Trata-se de realizar políticas desenvolvimentistas que considerem tais especificidades, dando origem a um processo endógeno crescente de desenvolvimento e coesão.
A coesão aliada ao desenvolvimento social e econômico é um desafio proeminente da UE, que deve ser realizado pensando globalmente e realizado localmente. Somente com uma visão que contemple os objetivos gerais, entendendo uma nova lógica desenvolvimentista endógena que leve em conta as especificidades locais é que será possível lograr sucesso, ainda que inextrincável.
Fabricio A. Jorge
Os 27 países membros da UE detêm maior poder de efetivar mudanças estruturais, e definir o fluxo de investimentos dentro de seu território, o que faz necessário a UE realizar ações que possam contrapor o peso de tais Estados em prol da coesão regional e desenvolvimento equânime em todo território europeu, para que se possa atingir melhores níveis de desenvolvimento regional.
Entretanto, o desenvolvimento local econômico e social encontra entraves devido aos diferentes fatores culturais que permeiam todas as regiões do continente, fazendo com que a coesão seja um processo vagaroso.
Políticas generalizantes empregadas são fadadas ao fracasso, por não considerar as realidades locais do território e suas necessidades. Trata-se de realizar políticas desenvolvimentistas que considerem tais especificidades, dando origem a um processo endógeno crescente de desenvolvimento e coesão.
A coesão aliada ao desenvolvimento social e econômico é um desafio proeminente da UE, que deve ser realizado pensando globalmente e realizado localmente. Somente com uma visão que contemple os objetivos gerais, entendendo uma nova lógica desenvolvimentista endógena que leve em conta as especificidades locais é que será possível lograr sucesso, ainda que inextrincável.
Fabricio A. Jorge
Coesão territorial na Europa
A União Eurpopeia como um grande bloco econômico busca uma politica regional comum para superar um dos grandes desafios para seu crescimento e prosperidade que é justamente as assimetrias regionais existentes. É claro que com tamanha extensão e número de membros, a UE enfrenta o problema das disparidades entre as regiões que a compõe, o que torna imprescindível o desenvolvimento de polítcas de coesão, para diminuir as assimetrias e poder mais facilmente se impor como um bloco único.
Para tel, é necessária políticas de coesão de três diferentes aspectos: social, economica e territorial. Porém, ao fazer a leitura do texto proposto, fica evidente que essas políticas não são facilmente aplicáveis e, muitas vezes até mesmo excluidoras entre si, se não tiver o devido cuidado. Um exemplo disso são as políticas de coesão econômica que geralmente se concentram nas forças mais produtivas de uma região com um grupo social a beneficiar desproporcionalmente. Ou seja, políticas de coesão econômica, se nao foram bem admnistradas podem gerar menor coesão social, pois agravam assimetrias internas. Tampa um buraco, mas descobre outro.
Outra coisa que me chamou muita atenção durante a leitura do texto é a importância dos blocos regionais, em especial o maior deles, a União Européia. Tendo como interesse o desenvolvimento e maior igualdade entre todos os membros para se fortalecer e se estabelecer como um forte ator das Relações Internacionais, fornece recursos financeiros, e capacidade institucional para sanar os problemas existentes dentro dos blocos. Porém, fica claro também que a ação da UE é limitada quando se trata de políticas de coesão, ao se comparar com a dos Estados-Membros, pois estes dispõem de poderes e instrumentos muito maioores para a realização de mudanças estruturais, tais como influenciar a orientação dos investimentos e fluxos de capital. Porém, a ação desses Estados é muito mais difícil e demorada, devido aos seus interesses particulares que muitas vezes nao vão ao encontro dos intersses do bloco.
Daí se conclui um importante papel da União Europeia bem como de todos os blocos regionais: canalizar e neutralizar os interesses individuais de seus membros para uma ação em prol de um objetivo maior de todo o bloco, e prezar perante todos os membros para que esse objetivo seja alcançado. Tomando como exemplo a política de desenvolvimento regional, não cabe a UE apenas canalizar recursos próprios e de seus Estado-Membros para uma região menos desenvolvida. Cabe a ela também fomentar essas políticas para que elas criem condições nas zonas que receberam recursos, para para que se promova ali, novas iniciativas econômicas e, ainda, estimular a ideal utilização dos recursos.
Esse problema de assimetrias dentro da UE está longe de se resolver, principalmente com a incorporação de novos membros menos desenvolvidos que o retante do bloco. Porém, o estudo apresentado no texto mostra que já se tem um grande conhecimento sobre cada região e alguns planos de ação muito bem estudados. Mais uma vez, a UE se mostra muito mais avançada do que qualquer outro bloco econômico e isso tende a permanecer e a UE, a prosperar.
Marina Silva e Silva- 3º RI Vespertino
Para tel, é necessária políticas de coesão de três diferentes aspectos: social, economica e territorial. Porém, ao fazer a leitura do texto proposto, fica evidente que essas políticas não são facilmente aplicáveis e, muitas vezes até mesmo excluidoras entre si, se não tiver o devido cuidado. Um exemplo disso são as políticas de coesão econômica que geralmente se concentram nas forças mais produtivas de uma região com um grupo social a beneficiar desproporcionalmente. Ou seja, políticas de coesão econômica, se nao foram bem admnistradas podem gerar menor coesão social, pois agravam assimetrias internas. Tampa um buraco, mas descobre outro.
Outra coisa que me chamou muita atenção durante a leitura do texto é a importância dos blocos regionais, em especial o maior deles, a União Européia. Tendo como interesse o desenvolvimento e maior igualdade entre todos os membros para se fortalecer e se estabelecer como um forte ator das Relações Internacionais, fornece recursos financeiros, e capacidade institucional para sanar os problemas existentes dentro dos blocos. Porém, fica claro também que a ação da UE é limitada quando se trata de políticas de coesão, ao se comparar com a dos Estados-Membros, pois estes dispõem de poderes e instrumentos muito maioores para a realização de mudanças estruturais, tais como influenciar a orientação dos investimentos e fluxos de capital. Porém, a ação desses Estados é muito mais difícil e demorada, devido aos seus interesses particulares que muitas vezes nao vão ao encontro dos intersses do bloco.
Daí se conclui um importante papel da União Europeia bem como de todos os blocos regionais: canalizar e neutralizar os interesses individuais de seus membros para uma ação em prol de um objetivo maior de todo o bloco, e prezar perante todos os membros para que esse objetivo seja alcançado. Tomando como exemplo a política de desenvolvimento regional, não cabe a UE apenas canalizar recursos próprios e de seus Estado-Membros para uma região menos desenvolvida. Cabe a ela também fomentar essas políticas para que elas criem condições nas zonas que receberam recursos, para para que se promova ali, novas iniciativas econômicas e, ainda, estimular a ideal utilização dos recursos.
Esse problema de assimetrias dentro da UE está longe de se resolver, principalmente com a incorporação de novos membros menos desenvolvidos que o retante do bloco. Porém, o estudo apresentado no texto mostra que já se tem um grande conhecimento sobre cada região e alguns planos de ação muito bem estudados. Mais uma vez, a UE se mostra muito mais avançada do que qualquer outro bloco econômico e isso tende a permanecer e a UE, a prosperar.
Marina Silva e Silva- 3º RI Vespertino
Europa Incoerente
Agora já é cinquentona! Mas parece que ainda não aprendeu a lição. Continua a mesma garota mimada de uns quarenta anos atrás ...
Em 2007 a União Européia comemorou seus cinqüenta anos de existência. Vitoriosa sim, mas desunida. A União foi bem-sucedida em seus projetos de abertura e unidade econômica. No entanto, o crescimento acelerado trouxe problemas de desigualdade e crise de identidade. A unidade, DE FATO, não existe (!), literalmente, não são coesos, por mais que ainda persistam neste ideal.
Uma pesquisa realizada pela revista "The Economist" resumiu os problemas a três tópicos principais: o fracasso da Constituição Européia, reprovada em referendos populares na França e na Holanda; o desencanto popular nos países que fazem parte do grupo (44% dos cidadãos europeus acham que a vida piorou desde a entrada de seus respectivos países na UE, de acordo com pesquisa do jornal britânico "Financial Times"); e o fraco desempenho econômico dos países do grupo nos últimos anos.
De fato, congregar 27 PAÍSES sob a MESMA TUTELA, requer um idealismo muito forte e amplo poder de ação. Como creio serem ambos os quesitos um tanto quanto fracos neste caso, que ao menos houvesse maior empenho daqueles que possuem, não “o amplo”, mas “o maior poder de ação”. Há de se considerar múltiplos fatores ...
Priscila Haddad
Agora já é cinquentona! Mas parece que ainda não aprendeu a lição. Continua a mesma garota mimada de uns quarenta anos atrás ...
Em 2007 a União Européia comemorou seus cinqüenta anos de existência. Vitoriosa sim, mas desunida. A União foi bem-sucedida em seus projetos de abertura e unidade econômica. No entanto, o crescimento acelerado trouxe problemas de desigualdade e crise de identidade. A unidade, DE FATO, não existe (!), literalmente, não são coesos, por mais que ainda persistam neste ideal.
Uma pesquisa realizada pela revista "The Economist" resumiu os problemas a três tópicos principais: o fracasso da Constituição Européia, reprovada em referendos populares na França e na Holanda; o desencanto popular nos países que fazem parte do grupo (44% dos cidadãos europeus acham que a vida piorou desde a entrada de seus respectivos países na UE, de acordo com pesquisa do jornal britânico "Financial Times"); e o fraco desempenho econômico dos países do grupo nos últimos anos.
De fato, congregar 27 PAÍSES sob a MESMA TUTELA, requer um idealismo muito forte e amplo poder de ação. Como creio serem ambos os quesitos um tanto quanto fracos neste caso, que ao menos houvesse maior empenho daqueles que possuem, não “o amplo”, mas “o maior poder de ação”. Há de se considerar múltiplos fatores ...
Priscila Haddad
Coesão territorial na U.E.
O texto – Coesão territorial na Europa – ressalta a importância do desenvolvimento local como princípio para se desenvolver o regional. Para se conseguir a tão almejada coesão territorial, antes de mais nada o autor revela ser necessário conseguir implementar na Europa além de expansão da acessibilidade o policentrismo.
Desta maneira, são propostas políticas públicas européias, cujo objetivo é: desenvolver economicamente as regiões, inclusão social e revitalização das zonas mais desfavorecidas. Porém devido as multiplicidades étnicos e culturais encontradas por toda Europa, vemos que o fator coesão caminha de forma lenta, se tomarmos por exemplo o casa da França e sua xenofobia para com muçulmanos e ciganos, ou mesmo no aspecto econômico o fato de a Inglaterra se recusar a adotar o Euro como moeda padrão e utilizar-se da Libra Esterlina sendo que a grande totalidade dos países já aderiu ao Euro como moeda única.
Prega-se que deve haver estratégias comuns para o desenvolvimento da U.E em si, mas a própria U.E reconhece esta dificuldade, devido as características diversas de cada país em si. No que tange a substituir os laços de hierarquia e dependência pela confiança, mutualidade e reciprocidade, há de se levar em conta que no caso da Europa, que foi sendo moldada com o passar dos séculos por guerras, pela vertente construtivista essa substituição de laços se daria com o tempo, visto que o processo de formação histórico europeu vem sendo construído gradativamente, para chegar no que hoje a U.E.
Dessa forma, para se alcançar a coesão tão esperando tanto territorialmente como social e economicamente, é necessário que haja vínculos de cooperação entre a entidade U.E e os Estados membros, para reduzir as suas assimetrias regionais visando um bem comum – a coesão
Thaissa dos Santos Marques 3RIV
Desta maneira, são propostas políticas públicas européias, cujo objetivo é: desenvolver economicamente as regiões, inclusão social e revitalização das zonas mais desfavorecidas. Porém devido as multiplicidades étnicos e culturais encontradas por toda Europa, vemos que o fator coesão caminha de forma lenta, se tomarmos por exemplo o casa da França e sua xenofobia para com muçulmanos e ciganos, ou mesmo no aspecto econômico o fato de a Inglaterra se recusar a adotar o Euro como moeda padrão e utilizar-se da Libra Esterlina sendo que a grande totalidade dos países já aderiu ao Euro como moeda única.
Prega-se que deve haver estratégias comuns para o desenvolvimento da U.E em si, mas a própria U.E reconhece esta dificuldade, devido as características diversas de cada país em si. No que tange a substituir os laços de hierarquia e dependência pela confiança, mutualidade e reciprocidade, há de se levar em conta que no caso da Europa, que foi sendo moldada com o passar dos séculos por guerras, pela vertente construtivista essa substituição de laços se daria com o tempo, visto que o processo de formação histórico europeu vem sendo construído gradativamente, para chegar no que hoje a U.E.
Dessa forma, para se alcançar a coesão tão esperando tanto territorialmente como social e economicamente, é necessário que haja vínculos de cooperação entre a entidade U.E e os Estados membros, para reduzir as suas assimetrias regionais visando um bem comum – a coesão
Thaissa dos Santos Marques 3RIV
Coesão Territorial
Observando-se a inserção de novos membros na UE, cabe-nos o questionamento sobre até que ponto esta união supranacional pode manter-se coesa e com desenvolvimento igualitário a todos seus Estados-membro.
Contemplando, atualmente, 27 países de diferentes culturas, estruturas econômicas e sociais, a União Européia abarca uma multiplicidade de realidades locais com diferentes necessidades.
Políticas padronizadas de desenvolvimento voltadas à União Européia como um todo apresentam-se como errôneas, por não levarem em consideração necessidades locais e diferentes realidades. Faz-se necessária a criação de políticas regionais diferentes que abarquem cada uma dessas especificidades regionais, de modo que o desenvolvimento não seja algo exógeno, mas sim fruto de políticas e projetos de desenvolvimento gerados por organizações locais.
É preciso levar-se em conta as diferentes realidades econômicas e sociais em que cada região se encontra, de modo que soluções efetivas a ela sejam direcionadas. Porém, para que este desenvolvimento regional de fato ocorra, é necessária uma maior atenção da União Européia em estratégias para que planejamentos e ações a nível local ocorram. Observa-se, por exemplo, a necessidade de auxiliar o desenvolvimento das áreas periféricas em aspectos econômicos e tecnológicos ao analisar-se a insuficiência de economias externas que estas possuem, advinda, entre outros fatores, da ausência de grandes cidades nestas regiões. A solução apontada seria a criação de agências de desenvolvimento dinâmicas, que auxiliem tais regiões a desenvolver-se tecnologicamente e a crescer de forma uniforme.
É interessante notar que cidades da União Européia já vêm mobilizando-se na busca de soluções regionais a seus problemas, ao participarem de redes de cidades, tais quais a URB-AL, como forma de trabalharem em conjunto com cidades com mesmas características e necessidades (sejam estas da UE, sejam da América Latina) com fins de troca de know how e soluções a serem implementadas para o desenvolvimento da cidade e da população local. Sendo este um programa com objetivo de coesão social e territorial, por meio da cooperação entre cidades, é interessante observar-se as diferentes formas de soluções que possam levar à uma maior coesão territorial na União Européia, as quais não necessariamente precisam ser advindas de programas da União para todos seus Estados-Membro, mas sim por meio de cooperações e ações a nível local.
Natália Tokashiki Tavares Rodrigues - 4 RIV
Contemplando, atualmente, 27 países de diferentes culturas, estruturas econômicas e sociais, a União Européia abarca uma multiplicidade de realidades locais com diferentes necessidades.
Políticas padronizadas de desenvolvimento voltadas à União Européia como um todo apresentam-se como errôneas, por não levarem em consideração necessidades locais e diferentes realidades. Faz-se necessária a criação de políticas regionais diferentes que abarquem cada uma dessas especificidades regionais, de modo que o desenvolvimento não seja algo exógeno, mas sim fruto de políticas e projetos de desenvolvimento gerados por organizações locais.
É preciso levar-se em conta as diferentes realidades econômicas e sociais em que cada região se encontra, de modo que soluções efetivas a ela sejam direcionadas. Porém, para que este desenvolvimento regional de fato ocorra, é necessária uma maior atenção da União Européia em estratégias para que planejamentos e ações a nível local ocorram. Observa-se, por exemplo, a necessidade de auxiliar o desenvolvimento das áreas periféricas em aspectos econômicos e tecnológicos ao analisar-se a insuficiência de economias externas que estas possuem, advinda, entre outros fatores, da ausência de grandes cidades nestas regiões. A solução apontada seria a criação de agências de desenvolvimento dinâmicas, que auxiliem tais regiões a desenvolver-se tecnologicamente e a crescer de forma uniforme.
É interessante notar que cidades da União Européia já vêm mobilizando-se na busca de soluções regionais a seus problemas, ao participarem de redes de cidades, tais quais a URB-AL, como forma de trabalharem em conjunto com cidades com mesmas características e necessidades (sejam estas da UE, sejam da América Latina) com fins de troca de know how e soluções a serem implementadas para o desenvolvimento da cidade e da população local. Sendo este um programa com objetivo de coesão social e territorial, por meio da cooperação entre cidades, é interessante observar-se as diferentes formas de soluções que possam levar à uma maior coesão territorial na União Européia, as quais não necessariamente precisam ser advindas de programas da União para todos seus Estados-Membro, mas sim por meio de cooperações e ações a nível local.
Natália Tokashiki Tavares Rodrigues - 4 RIV
Coesão Territorial na Europa
Devido ao alargamento da EU e a inserção de novos membros nesse, o que implica em um aumento da diversidade dentro deste, o Comitê das Regiões solicitou ao GEPE um estudo técnico cientifico para apoiar as políticas regionais a serem implementadas na EU, com o objetivo de reduzir as assimetrias regionais e realizar uma coesão econômica e social atrelada à coesão territorial.
A coesão econômica é medida em níveis do PIB. Por sua vez, a coesão social é medida em relação aos níveis de desemprego, instrução e tendências demográficas policêntricas.
Por coesão territorial reconhece-se a interdependência entre todas as esferas de governança aos níveis local, regional e europeu.
Devido ao fato das atividades econômicas, a massa de capitais e os recursos humanos qualificados tenderem a concentra-se nas zonas centrais no cenário europeu, a coesão territorial proposta pelo GEPE apresenta uma distribuição mais uniforme das atividades pelo território da União sendo caracterizada por um desenvolvimento policêntrico, sendo dessa forma, necessário a revitalização das zonas mais desfavorecidas.
Ainda, as estratégias de desenvolvimento não devem ser a mesma para todas as regiões, deve-se elaborar um plano de desenvolvido econômico específico para cada região, concebido e aplicado por organizações regionais e locais, visando responder as condições locais, utilizando para isso estratégias endógenas ao território por meio de políticas tais como: a formação de clusters com apoio institucional sob a forma de transferência de tecnologia ou de formação e educação; a interação social de modo a facilitar a integração entre os agentes econômicos visando promover uma economia inovadora e competitiva
No entanto, para que tal panorama se efetive é necessário que a UE e os Estados-membros forneçam recursos financeiros e princípios institucionais para a criação de capacidade institucional a nível regional; controlem uma inclusão adequada dos grupos sociais economicamente mais desfavorecidos nas estruturas políticas e no processo de decisão pública, e; canalizem recursos financeiros para as regiões, de forma a poderem prestar serviços públicos geradores de economias externas.
Ainda, os Estados-membros e a União Européia seriam os agentes em melhor posição para avaliar as dimensões estruturais em níveis regionais e locais, tais como as redes de infra-estrutura, redes de produção, redes de informação.
Diante dessas perspectivas, pode-se perceber que as assimetrias regionais ainda apresentam-se como uma grande problematização a ser resolvida dentro da UE, observa-se que essa resolução apresenta-se como um instrumento indispensável para a consolidação da integração regional neste bloco.
Daiane Lima – 3º RIV
Coesão Territorial na Europa
A União Européia é um bloco econômico, social e político formado por Estados Europeus que visam o fortalecimento no cenário internacional. Este modelo econômico " sucesso" é copiado por diversas regiões em todo mundo. Porém ,ainda existe no bloco grandes e graves problemas advindos da integração regional. Dentre eles, está o problema de falta de coesão territoriasl entre os Estados membros.
A coesão territorial, associada também à coesão econômica e social, caracteriza-se pela convergência, em sentido de desenvolvimento e padrões de vida semelhante, entre os estados associados ao bloco. Entretanto, as diferenças existentes entre Estados e principalmente entre regiões nos mostra um panorama crescente de desigualdades dentro da União Européia. Os principais problemas são o PIB, PCC, as taxas de desenprego, escolarização e densidade demográfica. Esses fatores, inviabilizam o desenvolvimento integracional como um todo e causa diversos problemas estruturais nos Estados participantes. Exemplos disto seriam as grandes conurbações e êxito rural, prejudicando assim o bloco como um todo.
Estratégias Regionais e o surgimento de agências de desenvolvimento local devem ser priorizadas a curto prazo, para que não ocorra maiores problemas locacionais, econõmicos e sociais no futuro. O investimento em P&D no âmbito regional deve ser incentivado para controlar a emigração, o trânsito e as desigualdades regionais. Por fim, a especialidade de cada região deve ser investigada e preservada, promovendo assim a potencialidade de cada região e sua interdependência com as demais.
Thais Caroline Gonçalves
A coesão territorial, associada também à coesão econômica e social, caracteriza-se pela convergência, em sentido de desenvolvimento e padrões de vida semelhante, entre os estados associados ao bloco. Entretanto, as diferenças existentes entre Estados e principalmente entre regiões nos mostra um panorama crescente de desigualdades dentro da União Européia. Os principais problemas são o PIB, PCC, as taxas de desenprego, escolarização e densidade demográfica. Esses fatores, inviabilizam o desenvolvimento integracional como um todo e causa diversos problemas estruturais nos Estados participantes. Exemplos disto seriam as grandes conurbações e êxito rural, prejudicando assim o bloco como um todo.
Estratégias Regionais e o surgimento de agências de desenvolvimento local devem ser priorizadas a curto prazo, para que não ocorra maiores problemas locacionais, econõmicos e sociais no futuro. O investimento em P&D no âmbito regional deve ser incentivado para controlar a emigração, o trânsito e as desigualdades regionais. Por fim, a especialidade de cada região deve ser investigada e preservada, promovendo assim a potencialidade de cada região e sua interdependência com as demais.
Thais Caroline Gonçalves
Materialidade ao desenvolvimento regional
Seguindo a mesma lógica dos textos anteriores, "Coesão Territorial na Europa" remarca a importância da esfera local para o desenvolvimento regional e na União Européia. As políticas de desenvolvimento, entretanto, não devem implicar em assimetrias no interior do bloco, mas sim a melhoria das condições econômicas e sociais de forma uniforme.
Nesse sentido, é necessário pensar que as propostas feitas no texto não são simples devaneios utópicos; ao contrário, percebe-se um esforço do GEPE (Grupo de Estudos Políticos Europeus) em colocar as assimetrias já existentes no bloco através de dados empíricos e em apresentar propostas reais para que o desenvolvimento europeu esteja em consonância com princípios igualitários e democráticos.
Uma saída interessante para a UE pode vir do Brasil (se é que algum programa semelhante já não existe no bloco). Na semana passada, foi divulgado que tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados um projeto de incentivo às ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação), cujas finalidades são, entre outras, a atração de investimentos externos, a redução de desequilíbrios regionais e a promoção do desenvolvimento econômico e social do país, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Embora não esteja em território europeu, esse exemplo aponta que é possível aliar o dsenvolvimento regional ao nacional sem prejuízos para ambas as partes.
Isabella Soares Curce - 3ºRIV
sábado, 28 de agosto de 2010
A política de coesão na União Europeia
“O Livro Verde defende que a diversidade territorial da UE é um bem vital que pode contribuir para o desenvolvimento sustentável da UE no seu conjunto. Para transformar esta diversidade numa força, temos que abordar a coesão territorial dando destaque a novos temas, novos conjuntos de relações que ligam os territórios da UE em diferentes níveis e novas formas de cooperação, coordenação e parcerias”. (Danuta Hübner, http://ec.europa.eu/regional_policy/consultation/terco/index_pt.htm)
Segundo o relatório da União Europeia a coesão é usada para amenizar as disparidades existentes entre as mais diversas regiões da UE, reconhecendo-se a interdependência entre essas mesmas regiões que a compõem. Porém, o problema da coesão se dá através do nível de influência de um comitê especifico para este fim, não havendo concordância do grau de intervenção que poderia haver por parte dessas autoridades.
Tais políticas de integração são um dos maiores problemas enfrentados pela União Europeia, pois ao englobar sociedades e economias às vezes tão díspares sob uma mesma tutela supranacional evidencia diversos problemas de algumas regiões ditas como “periféricas” e a solução destes problemas voltam-se ao âmbito regional, e não mais apenas local. Com isso, políticas públicas passam a ter foco em toda união, com o intuito de buscar uma equidade mínima para todas as localidades pertencentes ao conjunto.
Assim, os quatro pilares defendidos para um pleno desenvolvimento europeu (cooperação, coordenação, coerência e polivalência) tornam-se essenciais para que um nível mínimo de desenvolvimento seja alcançado em todo território.
Por isso, através de estudos responsáveis por evidenciar tantas disparidades, novas politicas são elaboradas para que tal nível de equidade mínima seja alcançado e as regiões “periféricas” abandonem essa posição e possam se integrar por completo aos objetivos da União Europeia, como o de um conjunto de nações desenvolvidas trabalhando conjuntamente.
Marco Trindade
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Coesão territorial, o tericeiro pilar da coesão regional
A União européia tem como um de seus objetivos principais a busca pela coesão regional. Em suas políticas públicas, revela-se a prevalência da coesão nos aspectos econômicos e sociais. Não que a coesão territorial não seja relevante, mas esta esbarra em obstáculos crescentes, incluindo inclusive a soberania nacional de seus membros. Entretanto, mesmo que tal iniciativa seja debilitada, há uma crescente demanda para a distribuição mais igualitária de recursos dentre o território, assim como necessidade de revitalização das zonas menos favorecidas.
As ações dentro do âmbito da EU são relativamente limitadas, mas ela pode desempenhar funções importantes na elaboração de políticas ascendentes ou descendentes (estruturais) como fornecer recursos e princípios para a criação de capacidade institucional a nível regional, canalizar recursos financeiros para as regiões e influenciar as redes de infraestrutura e de informação, mediante políticas em matéria de transporte, energia e I&D.
Contudo, mesmo com os esforços da União em manter a região coesa, observa-se intra-bloco disparidades acentuadas em diversos níveis. Podemos citar a concentração populacional que se mantém na chamada “megalópole do noroeste europeu”; as desigualdades mais marcantes também se encontram nos PIB e no PPC das regiões e nas taxas de desemprego.
Com o intuito de classificar as diferenças entre as regiões da EU, estas foram divididas em sete categorias de regiões problemáticas: periféricas com atividades agrícolas; aquelas que sobrevivem da agricultura; regiões em declínio, por exemplo as que tem sua economia baseada na extração de carvão; os novos Estados federados da Alemanha; as regiões fronteiriças; as com baixa densidade populacional e por último, os complexos urbanos. Outro indicativo que é válido citar é que muitas das regiões que hoje pertencem à União Européia não satisfariam as exigências impostas aos novos candidatos, como o de possuir um rendimento de 75% ao que corresponde o da união.
O autor aponta sete razões para a insuficiência da coesão territorial, entre elas a ausência de grandes cidades nas regiões periféricas, atenção insuficiente às diferentes dimensões de uma estratégia de desenvolvimento regional e o fato de que não há nenhum controle para a hiper-aglomeração nos centros. Propõe a criação de agências de desenvolvimento que não se localizem no centro, mas nas regiões que necessitam ser desenvolvidas. Com isso podemos lembrar-nos de Boaventura de Souza Santos que defende que as ações devem partir de dentro, que devem se auto-gerenciar para um melhor resultado final. Diante de tais fatos, pode-se pensar que talvez a UE devesse antes de absorver novos membros, criar políticas capazes de produzir a coesão territorial a fim de se formar uma região mais igualitária, economica e socialmente, onde todos os membros gozassem das mesmas oportunidades.
Ana Carolina Gobbo 3RIN
As ações dentro do âmbito da EU são relativamente limitadas, mas ela pode desempenhar funções importantes na elaboração de políticas ascendentes ou descendentes (estruturais) como fornecer recursos e princípios para a criação de capacidade institucional a nível regional, canalizar recursos financeiros para as regiões e influenciar as redes de infraestrutura e de informação, mediante políticas em matéria de transporte, energia e I&D.
Contudo, mesmo com os esforços da União em manter a região coesa, observa-se intra-bloco disparidades acentuadas em diversos níveis. Podemos citar a concentração populacional que se mantém na chamada “megalópole do noroeste europeu”; as desigualdades mais marcantes também se encontram nos PIB e no PPC das regiões e nas taxas de desemprego.
Com o intuito de classificar as diferenças entre as regiões da EU, estas foram divididas em sete categorias de regiões problemáticas: periféricas com atividades agrícolas; aquelas que sobrevivem da agricultura; regiões em declínio, por exemplo as que tem sua economia baseada na extração de carvão; os novos Estados federados da Alemanha; as regiões fronteiriças; as com baixa densidade populacional e por último, os complexos urbanos. Outro indicativo que é válido citar é que muitas das regiões que hoje pertencem à União Européia não satisfariam as exigências impostas aos novos candidatos, como o de possuir um rendimento de 75% ao que corresponde o da união.
O autor aponta sete razões para a insuficiência da coesão territorial, entre elas a ausência de grandes cidades nas regiões periféricas, atenção insuficiente às diferentes dimensões de uma estratégia de desenvolvimento regional e o fato de que não há nenhum controle para a hiper-aglomeração nos centros. Propõe a criação de agências de desenvolvimento que não se localizem no centro, mas nas regiões que necessitam ser desenvolvidas. Com isso podemos lembrar-nos de Boaventura de Souza Santos que defende que as ações devem partir de dentro, que devem se auto-gerenciar para um melhor resultado final. Diante de tais fatos, pode-se pensar que talvez a UE devesse antes de absorver novos membros, criar políticas capazes de produzir a coesão territorial a fim de se formar uma região mais igualitária, economica e socialmente, onde todos os membros gozassem das mesmas oportunidades.
Ana Carolina Gobbo 3RIN
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A Europa de muitos endereços
O estudo da Europa como um bloco é, na atualidade, mais considerado do que o das nações européias separadamente, visto que, essa, tal como está estruturada, encontra-se diretamente afetada nas relações entre os Estados que pertencem ao que podemos chamar de mundo globalizado e as potências e regiões que estão aquém desse sistema.
Entretanto, devem ser consideradas questões tais como a do poder que algumas de suas nações representam frente ao cenário internacional, de forma a assegurar uma influência e uma iniciativa que, por vezes, a União Européia não possui, além da diversidade intra-bloco existente.
O Leste Europeu, a Europa Central e a Europa Oriental compõem uma multiplicidade de traços políticos e territoriais na história da integração regional, sobrepondo no mesmo espaço, um conjunto de denominações distintas, flutuantes e até exuberantes.
Além disso, cumpre ressaltar que, raramente ocorre que um habitante de um país europeu defina-se como “europeu” ao invés de se afirmar francês, espanhol, holandês ou polonês. Dessa forma, dada a atual conjuntura européia, após o processo de alargamento, falar com coesão territorial no continente demanda atenção e cuidado para com as ressalvas supracitadas.
Leticia Carvalho 4RIV - RA: 4104007
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Coesão territorial e dimensões de uma política regional da União Européia
A coesão territorial é o debate central da atualidade européia no que tange os assuntos de desenvolvimento regional. O texto tem como objetivo reunir estudos realizados pelo Grupo de Estudos Políticos Europeus (GEPE), visando a solução do impasse enfrentado pelas políticas de integração na Europa.
Logo de início, se conclui que as políticas de coesão da UE devem ser voltadas para o desenvolvimento econômico, inclusão social e principalmente planejadas para a revitalização das zonas mais desfavorecidas. Tomando como diretriz esses aspectos, as assimetrias regionais poderiam ser "neutralizadas".
Interessante notar a mudança ocorrida na abordagem da política regional, antes moldada de maneira generalizada, visto que desprezava as diferenças regionais existentes no território europeu.
"A implicação desta abordagem tem sido a conscientização de que as estratégias de desenvolvimento não tem de ser as mesmas para todos os tipos de região, nem tem de seguir as mesmas pisadas dos primeiros países desenvolvidos" (Pg 13)
Uma política regional eficaz da UE não pode ser concebida sem a existência de uma cooperação entre as ações dos Estados-Membros e União Européia. O texto identifica essa problemática, visto que as prioridades do âmbito nacional e regional se opõem com frequência.
Portanto, podemos concluir que apesar da alta coesão existente entre os membros da UE, a questão do desenvolvimento regional ainda é um obstáculo para a completa integração da mesma.
Izabella Prosdocimo -3ºRIV - RA:4103009
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Textos II e III
Estratégias de desenvolvimento local e regional: clusters, política de localização e competitividade sistêmica
Nas ultimas décadas vimos à intensificação do fenômeno conhecido como globalização, em especial, nos países desenvolvidos, em que ocorreu, e ocorre uma interação cada vez maior entre pessoas, empresas, produtos e capital. Tal fenômeno, possibilitado graças às revoluções nos meios de comunicação e de transportes ocorridos nas últimas décadas se reflete nos processos econômicos gerando uma concorrência cada vez maior entre as partes constituintes desse todo econômico.
Sendo assim, é cada vez mais difícil para empresas se desenvolverem nesse meio competitivo e obterem lucros para se manterem ativas no mercado. Nessa ótica, Stamer afirma que devemos pensar globalmente e agir localmente, através da utilização de políticas para fomentar as economias locais, frisando o desenvolvimento territorial. Diante dessa questão, Stamer chama a atenção para a formação de clusters, que são aglomerações de empresas do mesmo ramo, que agem em parceria com o poder público para obtenção de vantagens competitivas em relação a outras localidades.
Stamer, porém, chamará a atenção para o fato de tais iniciativas não serem fáceis de serem realizadas, em especial, pela desconfiança e animosidade entre as empresas que, geralmente, vêem as outras empresas da região como rivais e não como possíveis parceiras, e pela desconfiança dessas em relação ao poder público.
Los nuevos factores para El desarrollo de los territórios: marco teórico e metodológico
Historicamente, se dividiu o meio em que ocorrem os processos econômicos em centro e periferia, em que, tradicionalmente, considera-se que a localização espacial é vital para o sucesso das atividades econômicas, uma vez que a distância pode trazer problemas de transporte de matérias primas e de mercadorias, além da distância espacial em relação ao mercado consumidor, e a dificuldade de contratação de mão de obra qualificada. Destarte, Copus começará seu texto explicando esse conceito tradicional de perifericidade.
Entretanto, segundo o autor, com o advento da globalização e da constante inovação que ocorre nos meios de comunicação e de transporte, tais conceitos vêm sendo desmentidos, em especial em algumas regiões da U.E. Prova disso, são regiões que, mesmo distantes dos grandes centros urbanos, apresentam uma economia dinâmica e produtiva. Sendo assim, Copus chamará atenção para que, por mais que fatores, como a distancia espacial, ainda sejam importantes para o desenvolvimento econômico de uma região, atualmente, outros fatores se tornaram mais importantes, como: tecnologias, infra-estrutura, capital social, governo local e o grau de integração entre as redes locais.
Laerte Apolinário Júnior RA 4105008 3RIN
Nas ultimas décadas vimos à intensificação do fenômeno conhecido como globalização, em especial, nos países desenvolvidos, em que ocorreu, e ocorre uma interação cada vez maior entre pessoas, empresas, produtos e capital. Tal fenômeno, possibilitado graças às revoluções nos meios de comunicação e de transportes ocorridos nas últimas décadas se reflete nos processos econômicos gerando uma concorrência cada vez maior entre as partes constituintes desse todo econômico.
Sendo assim, é cada vez mais difícil para empresas se desenvolverem nesse meio competitivo e obterem lucros para se manterem ativas no mercado. Nessa ótica, Stamer afirma que devemos pensar globalmente e agir localmente, através da utilização de políticas para fomentar as economias locais, frisando o desenvolvimento territorial. Diante dessa questão, Stamer chama a atenção para a formação de clusters, que são aglomerações de empresas do mesmo ramo, que agem em parceria com o poder público para obtenção de vantagens competitivas em relação a outras localidades.
Stamer, porém, chamará a atenção para o fato de tais iniciativas não serem fáceis de serem realizadas, em especial, pela desconfiança e animosidade entre as empresas que, geralmente, vêem as outras empresas da região como rivais e não como possíveis parceiras, e pela desconfiança dessas em relação ao poder público.
Los nuevos factores para El desarrollo de los territórios: marco teórico e metodológico
Historicamente, se dividiu o meio em que ocorrem os processos econômicos em centro e periferia, em que, tradicionalmente, considera-se que a localização espacial é vital para o sucesso das atividades econômicas, uma vez que a distância pode trazer problemas de transporte de matérias primas e de mercadorias, além da distância espacial em relação ao mercado consumidor, e a dificuldade de contratação de mão de obra qualificada. Destarte, Copus começará seu texto explicando esse conceito tradicional de perifericidade.
Entretanto, segundo o autor, com o advento da globalização e da constante inovação que ocorre nos meios de comunicação e de transporte, tais conceitos vêm sendo desmentidos, em especial em algumas regiões da U.E. Prova disso, são regiões que, mesmo distantes dos grandes centros urbanos, apresentam uma economia dinâmica e produtiva. Sendo assim, Copus chamará atenção para que, por mais que fatores, como a distancia espacial, ainda sejam importantes para o desenvolvimento econômico de uma região, atualmente, outros fatores se tornaram mais importantes, como: tecnologias, infra-estrutura, capital social, governo local e o grau de integração entre as redes locais.
Laerte Apolinário Júnior RA 4105008 3RIN
Por uma coordenação entre políticas econômicas, sociais e territoriais
Num contexto em que os formuladores das políticas de desenvolvimento têm notado a importância cada vez maior de se ater às especificidades locais, a articulação entre o local/regional, o nacional e o internacional torna-se fator crucial nos processos de desenvolvimento regional.
No entanto, a prática revela dificuldades imensas no que tange à realização de tal articulação. O problema torna-se ainda maior quando o desenvolvimento regional está vinculado à integração em blocos de países. Ao analisar a União Européia, podem-se notar assimetrias muito grandes no interior de seus países-membros. Logo os esforços para coordenar a redução das assimetrias nacionais dentro da União Européia devem estar diretamente coordenados com os esforços para o desenvolvimento menos assimétrico dentro dos países que compõem o bloco.
Sugere-se então, uma combinação de abordagens ascendente, que visa às especificidades locais, e descendente, que aborda as questões estruturais, as quais devem equilibrar-se para que um desenvolvimento mais igualitário seja atingido. Porém, estando ainda cada país responsável por seu desenvolvimento territorial, a homogeneidade do bloco passa a depender do grau de comprometimento de cada Estado-membro o que certamente não será homogêneo.
Pode-se, então, questionar se a crise que abalou o euro nos últimos meses pode ter sido decorrente desse descompasso entre o desenvolvimento do bloco. Se o grau de comprometimento dos diferentes Estados-membros vem sendo satisfatório. E se o desenvolvimento desigual dentro dos PIGS (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha) poderia ter sido fator de criação ou aumento da vulnerabilidade desses países dentro da Zona Euro.
Diante de tais questionamentos podemos ver que mesmo em um bloco de avançada integração, a questão do desenvolvimento regional ainda se coloca como um grande desafio a ser enfrentado. E a integração territorial mostra-se como “peça chave” para a consolidação da integração regional.
Nayara Costa 3º RI Vesp.
A Coesão Territorial como ferramenta para a promoção de políticas de desenvolvimento coordenadas
Observa-se que, nos anos noventa, a relevância da temática do desenvolvimento local e das políticas descentralizadas cresceu em razão da estratégia européia de Coesão Territorial, baseada no reforço dos programas de descentralização para as regiões, visando o aumento da capacidade de competitividade local e das dificuldades impostas pelos sistemas econômicos vigentes. Os principais fatores de mudança nesse período foram: (a) O aprofundamento do processo de globalização, impondo desafios ao modelo de desenvolvimento endógeno dos distritos industriais; (b) a política regional européia procurou estimular o desenvolvimento local como resultado da adoção de novas orientações de políticas públicas e de arranjos institucionais e de interações estratégicas entre público e privado; (c) saturação no interior dos distritos industriais tradicionais, o aumento do individualismo em detrimento as estratégias coletivas, necessitando novos desenhos estratégicos ante os impactos da globalização.
A Comunidade européia contava, já nos anos 1980, com vários fatores políticos e institucionais que tornavam mais atraente uma maior integração, visto o avanço das negociações intergovernamentais e das políticas de coesão regional do bloco desde a sua criação.
Apenas com o Tratado de Maastricht, em 1992, que se criou a chamada "União Européia" como conhecemos hoje, que se adaptou às novas “questões globalizantes”, resgatando, de maneira mais responsável, o papel estatal na construção do desenvolvimento regional via políticas macro-regionais.
A integração regional, então, tornou-se um importante instrumento de coordenação política na promoção do desenvolvimento econômico, e a Europa é uma boa experiência, passível de análises especificas, de acordo com o contexto histórico e estrutural inserido em cada região dos fenômenos observados. É um exemplo relativamente coordenado, onde mostra que o Estado moderno deve se atualizar para dar conta das novas tendências econômicas, sociais e políticas presentes desde o âmbito local ao internacional.
Vale lembrar que a integração regional, por si só, é um processo de reforma. Sendo complexa e dinâmica, ela avança mediante à superação de conflitos e adaptação da estrutura econômica e política dos seus países membros. Tudo isso, dificilmente, se tornaria efetivo sem a liderança do Estado. Um dos principais mecanismos encontrados nesse procedimento é a consolidação de instituições com expressiva capacidade de atuação frente os novos desafios do século XXI. E é no fortalecimento e ampliação de suas políticas públicas, então, que se materializa a eficácia do Estado na promoção do desenvolvimento regional. Portanto, é através das instituições públicas que a atuação do Estado é evidenciada nos mais variados setores da sociedade.
A contribuição da experiência européia permitiu analisar como se conciliaram os benefícios de ambos os lados: Integração regional e fortalecimento institucional, atuante num cenário político que permitiu a construção de mecanismos que tornassem viáveis a intervenção das instâncias superiores da União Européia no desenvolvimento interno dos países membros, assim como na busca por uma maior coesão regional. O bloco possui importante papel para a construção do desenvolvimento na região, primando pelos países menos desenvolvidos e com maiores assimetrias estruturais. Segundo Ana Maria Stuart (2002):
(...) há evidências do papel importante da U.E. como fator de desenvolvimento socioeconômico nesta última década (1990), o que permitiria concluir que, além da "cláusula democrática" para preservar a democracia como o regime político dos países da União, a busca de coesão social contribui na sustentação de um quesito básico para o exercício democrático: a igualdade econômico-social. Na passagem da Comunidade à União, o Tratado de Maastricht e o Tratado de Amsterdã abriram novas perspectivas temáticas relacionadas com a questão da legitimidade do processo de integração e a busca de caminhos para a democratização e a aproximação da U.E. aos cidadãos.
Através dessa dinâmica, a União européia diferencia-se por ser a detentora do maior grau de coesão entre os seus membros, dentre os diversos processos de integração regional surgidos no século XX. Porém, não é pertinente negligenciar a presença de disparidades econômicas macrorregionais entre os países do bloco, fator que torna necessária a construção de políticas públicas eficazes e atuantes. O hiato entre os países é observado, sobretudo, à partir da revolução industrial, caminhando em escala ascendente desde então, uma vez que a difusão desigual da indústria moderna acentuou as diferenças de desenvolvimento entre os países da Europa.
As assimetrias no caso europeu, assim, foram (e continuam sendo) superadas através de políticas que viabilizem o relacionamento entre as mais variadas instâncias do poder europeu: do local ao regional.
É nesse sentido que a questão subnacional, e a análise da experiência local torna-se extremamente enriquecedora de tal debate.
Portanto, é de vital interesse analisar a aplicabilidade desse mecanismo de estruturação das políticas públicas de caráter macro-regional em novas instâncias do poder, no sentido de possibilitar sua observância sob a ótica local também em outros contextos globais.
Renan Leonel, 4° RIV
A Comunidade européia contava, já nos anos 1980, com vários fatores políticos e institucionais que tornavam mais atraente uma maior integração, visto o avanço das negociações intergovernamentais e das políticas de coesão regional do bloco desde a sua criação.
Apenas com o Tratado de Maastricht, em 1992, que se criou a chamada "União Européia" como conhecemos hoje, que se adaptou às novas “questões globalizantes”, resgatando, de maneira mais responsável, o papel estatal na construção do desenvolvimento regional via políticas macro-regionais.
A integração regional, então, tornou-se um importante instrumento de coordenação política na promoção do desenvolvimento econômico, e a Europa é uma boa experiência, passível de análises especificas, de acordo com o contexto histórico e estrutural inserido em cada região dos fenômenos observados. É um exemplo relativamente coordenado, onde mostra que o Estado moderno deve se atualizar para dar conta das novas tendências econômicas, sociais e políticas presentes desde o âmbito local ao internacional.
Vale lembrar que a integração regional, por si só, é um processo de reforma. Sendo complexa e dinâmica, ela avança mediante à superação de conflitos e adaptação da estrutura econômica e política dos seus países membros. Tudo isso, dificilmente, se tornaria efetivo sem a liderança do Estado. Um dos principais mecanismos encontrados nesse procedimento é a consolidação de instituições com expressiva capacidade de atuação frente os novos desafios do século XXI. E é no fortalecimento e ampliação de suas políticas públicas, então, que se materializa a eficácia do Estado na promoção do desenvolvimento regional. Portanto, é através das instituições públicas que a atuação do Estado é evidenciada nos mais variados setores da sociedade.
A contribuição da experiência européia permitiu analisar como se conciliaram os benefícios de ambos os lados: Integração regional e fortalecimento institucional, atuante num cenário político que permitiu a construção de mecanismos que tornassem viáveis a intervenção das instâncias superiores da União Européia no desenvolvimento interno dos países membros, assim como na busca por uma maior coesão regional. O bloco possui importante papel para a construção do desenvolvimento na região, primando pelos países menos desenvolvidos e com maiores assimetrias estruturais. Segundo Ana Maria Stuart (2002):
(...) há evidências do papel importante da U.E. como fator de desenvolvimento socioeconômico nesta última década (1990), o que permitiria concluir que, além da "cláusula democrática" para preservar a democracia como o regime político dos países da União, a busca de coesão social contribui na sustentação de um quesito básico para o exercício democrático: a igualdade econômico-social. Na passagem da Comunidade à União, o Tratado de Maastricht e o Tratado de Amsterdã abriram novas perspectivas temáticas relacionadas com a questão da legitimidade do processo de integração e a busca de caminhos para a democratização e a aproximação da U.E. aos cidadãos.
Através dessa dinâmica, a União européia diferencia-se por ser a detentora do maior grau de coesão entre os seus membros, dentre os diversos processos de integração regional surgidos no século XX. Porém, não é pertinente negligenciar a presença de disparidades econômicas macrorregionais entre os países do bloco, fator que torna necessária a construção de políticas públicas eficazes e atuantes. O hiato entre os países é observado, sobretudo, à partir da revolução industrial, caminhando em escala ascendente desde então, uma vez que a difusão desigual da indústria moderna acentuou as diferenças de desenvolvimento entre os países da Europa.
As assimetrias no caso europeu, assim, foram (e continuam sendo) superadas através de políticas que viabilizem o relacionamento entre as mais variadas instâncias do poder europeu: do local ao regional.
É nesse sentido que a questão subnacional, e a análise da experiência local torna-se extremamente enriquecedora de tal debate.
Portanto, é de vital interesse analisar a aplicabilidade desse mecanismo de estruturação das políticas públicas de caráter macro-regional em novas instâncias do poder, no sentido de possibilitar sua observância sob a ótica local também em outros contextos globais.
Renan Leonel, 4° RIV
domingo, 22 de agosto de 2010
“uma política que fomente a coesão econômica e social sem coesão territorial é culturalmente irresponsável e prejudicial para a vitalidade econômica da Europa” p.12
A que tudo indica, este semestre trabalharemos com “conexões” – físicas e imateriais. Em Coesão Territorial na Europa, organizado pelo grupo GEPE há a proposição de formação de um tripé que conduzirá ao desenvolvimento local e regional harmonioso/coeso da/na Europa. A partir de uma análise minuciosa e apresentando uma série de indicadores, sustenta-se a existência de assimetrias e a falta de coesão territorial na União Européia. Resultado do contexto pós II Guerra, as assimetrias regionais, segundo a obra, eram avaliadas a partir de elementos tais como infra-estrutura, conhecimento tecnológico e recursos naturais. Esta nos mostra, entretanto, que a política regional comum teria como objetivo reduzir as assimetrias existentes em dadas localidades bem como a prevenção para que estas não voltem a ocorrer (ou se tornar tão discrepantes), defendendo, contudo, uma nova abordagem para as políticas que se ocupem da coesão territorial – e isso inclui uma desambiguação do termo -, quando e se associada à coesão social e econômica. Assim propõe, em suma, uma distribuição mais uniforme/equilibrada das atividades pelo território da União e o desenvolvimento policêntrico além de medidas para garantir que as novas regiões não sejam excluídas das novas oportunidades de desenvolvimento. Uma vez interligados ao contexto territorial, o desenvolvimento social e econômico conectaria políticas territoriais e melhoraria as oportunidades de participação de agentes públicos e privados num domínio compatível com a ação coletiva, criando um equilíbrio entre dinamismo descendente e ascendente (perspectivas apresentadas no texto). Assim, tornar-se-ia possível uma conciliação de objetivos sociais e econômicos com a coesão territorial e participação efetiva de agentes locais e regionais.
É importante salientar que são apresentados desafios a serem superados, mas defendidos segundo a perspectiva de que são necessárias políticas regionais diferentes para tipos de regiões diferentes. A coesão da Europa parece ser um processo no qual todos (e cada um) precisam ser preparados gradualmente para atingir um fim determinado. Talvez, a grande ‘sacada’ do texto tenha sido apontar elementos que estão aquém do ideal e ao mesmo tempo propor saídas, aparentemente, tangíveis. Pessoalmente falando, as leituras propostas até agora só me põe duvidas quanto ao “ser” e o “dever ser”. Parece que há muito barulho, mas que pode significar muito ou nada.
Tamiris Hilário 3ºRI/N
É importante salientar que são apresentados desafios a serem superados, mas defendidos segundo a perspectiva de que são necessárias políticas regionais diferentes para tipos de regiões diferentes. A coesão da Europa parece ser um processo no qual todos (e cada um) precisam ser preparados gradualmente para atingir um fim determinado. Talvez, a grande ‘sacada’ do texto tenha sido apontar elementos que estão aquém do ideal e ao mesmo tempo propor saídas, aparentemente, tangíveis. Pessoalmente falando, as leituras propostas até agora só me põe duvidas quanto ao “ser” e o “dever ser”. Parece que há muito barulho, mas que pode significar muito ou nada.
Tamiris Hilário 3ºRI/N
Perifericidade Espacial, Perifericidade não espacial e a Questão das Ilhas.
O texto “Los nuevos factores para el desarrollo de los territórios: marco teórico y metodológico” intenta em um primeiro momento estabelecer o significado de perifericidade espacial a fim de determinar o seu nível de correlação com o desenvolvimento econômico em determinada região. O grau de perifericidade espacial será maior ou menor de acordo com a variação de alguns elementos, dentre eles: os custos de transporte, a incidência de economias de aglomeração, o nível dos custos de provisão de serviços, a capacidade de influência sobre as decisões políticas que afetam o território, as taxas de inovação ou iniciativa empresarial.
Em seguida, a partir da comparação dos níveis de perifericidade espacial com o PIB por trabalhador (esse como representativo do nível de desenvolvimento econômico) em determinadas regiões, chega-se a conclusão de que não há necessariamente um alto de grau de correspondência entre esses dois aspectos; em grande parte dos casos não se verificou uma correlação positiva entre eles. Assim, ficou constatado que a perifericidade espacial não se mostra capaz de, por si só, explicar se uma região é ou não desenvolvida economicamente e, deste modo, emerge o conceito de perifericidade não-espacial. São três grupos de processos que tem importância na desvinculação o dinamismo econômico da localização espacial: a melhora na infra-estrutura dos transportes e comunicações; a contínua expansão do setor de serviços, com o declínio da produção pesada; e o advento do comércio eletrônico. A perifericidade não-espacial é determinada em termos de: qualidade das infra-estruturas das novas tecnologias de informação e telecomunicações; qualidade das redes empresariais locais; qualidade do capital social; e a qualidade das estruturas institucionais locais.
As questões acima discutidas podem ser mais bem entendidas se utilizarmos o exemplo das ilhas. Frequentemente situadas nas periferias espaciais dos centros de poder político-econômico, as ilhas são, em muitos casos, lugares de econtro e transição, pontos de apoio nas rotas internacionais de comércio e de circulação de pessoas. Limitadas a um pequeno território a um quadro de relações mais ou menos fechado, estes espaços foram gerando processos importantes de interação com o exterior que, inevitavelmente, se ampliaram no presente contexto de reforço das interações globais, no quadro de um mundo globalizado.
Ricardo Sanchez Toniollo - 4101508
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Desenvolvimento Periférico
O desenvolvimento econômico se da no território a partir de condições que ali se desenvolve e vão propiciar de fato o crescimento de fato. De acordo com o sociólogo norueguês Naustdalslid, não existe uma única teoria para explicar o desenvolvimento centro-periferia. No texto o autor cita como importante para a investigação do desenvolvimento periférico: as novas tecnologias de informação e comunicação, inovação e redes empresariais, capital social, governo do território e grau de investigação com as redes sociais.
O crescimento dos países ricos chega a níveis altíssimos, o que acarreta uma série de fatoes que faz essa continuidade ser repensada. Fatores como os diversos aumentos de custos, como a alta carga tributária de alguns países do centro, as leis trabalhistas mais avançadas em comparação com países periféricos, o alto preço das matérias-primas os países onde iniciaram sua industrialização mais cedo. Ao contrário, os países periféricos contam com uma legislação trabalhista mais branda, onde alguns até permitem extensas cargas horárias além de trabalho infantil e inexistência de uma serie de outros benefícios. Há também uma mão-de-obra mais barata a abundante no terceiro mundo, porém muitas vezes existe déficit de qualificação, as matérias primas nesses países são mais baratas e abundantes que países do centro.
No entanto, muitas vezes esses caminhos tornam se inviáveis. Mesmo as empresas deixando seus centro de logísticas, criação e administrativos no centro e apenas a parte operária para a periferia, custos como transportes, distâncias, comunicações e violência no mundo subdesenvolvido podem fazer a empresa pensar em outra alternativa.
Fernando H. Caires 3RIN
Desenvolvimento dos territórios: movimento centrípeta ou centrífuga?
Com as opções do título talvez não consigamos responder à indagação nele proposta. Poderíamos de certa forma achar um novo termo para tal. Eu esbocei uma palavra "centrisocial", mas depois descobri no google que ela só existe em italiano.
Contudo, para explicar as ideias de desenvolvimento territorial de Andrew K. Copus, me valerei dessa palavrinha esquisita. "Centrisocial" quer dizer que o centro é o social. Uau! Que novidade! Mas é mesmo isso. Com essa explicação barata estou tentando explicar o seguinte: Copus expressa a ideia que existem novos fatores para o desenvolvimento territorial que não apenas os espaciais, que (segundo economistas tradicionais como Hirschmann e Friedmann) condicionam o desenvolvimento de territorios periféricos ao elemento geográfico e quanto à sua acessibilidade.
De acordo com os estudos realizados por Copus na Europa, existem muitas regiões periféricas que são mais desenvolvidas do que regiões supostamente centrais, pricipalmente na região escandinava, e até mesmo, que algumas regiões que eram consideradas isoladas geograficamente, possuíam uma dinâmica econômica que foi abalada e rompida no momento em que foi facilitado o acesso à ela, pois sua produção não resistiu aos ataques de produtos externos. Então, sua defesa vai no sentido que existem fatores de ordem não-espacial que determinam o desenvolvimento. E, esses fatores são diversos, como governança local, redes empresariais, cooperação, capital social e acesso a novas tecnologias, o que permite a acessibilidade e conectividade dessas regiões como mundo.
Em suma, retomo agora o "Socicentral", uma vez que praticamente todos os fatores "não-espaciais" de desenvolvimento, envolvem redes sociais, capital social, redes de empresas, ou seja, a base de tudo é o social, aquilo que é criado coletivamente, a liga que une a sociedade do globo, no chamado "Small World Phenomenum", e isso tudo está sendo facilitado pela comunicabilidade proporcionada pela revolução teconológica que estamos vivenciando, e no epicentro disso tudo, sem o qual nada se conectaria, está o social, que nada mais é do que a rede que se estabelece entre cada indivíduo que se conecta de alguma forma que seja.
Orion Joss
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Políticas de desenvolvimento periférico
Até meados da década de 50 acreditava-se que um fator determinante para o desenvolvimento econômico territorial era a localização em áreas centrais e estratégicas do mundo. O autor Andrew K. Copus aborda a questão da perificidade espacial e não espacial, acreditando que a localização não determina o desenvolvimento econômico de um território.
O desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação propiciou diversos tipos de trocas entre regiões distantes. Como conseqüência muitas regiões se desenvolveram mesmo sem estar em áreas centrais, alguns países periféricos possuem índices de desenvolvimento superiores aos de países europeus. Ao analisar o índice de correlação entre Produto Interno Bruto por trabalhador e o indicador de periferia espacial, o autor obteve valor de 0,31; significando uma dependência não muito significante entre localização e desenvolvimento.
O autor acredita que são os fatores relacionados a políticas governamentais que possibilitam o desenvolvimento de uma região. Assim, a partir disso, apresenta cinco fatores determinantes, em sua opinião, para o desenvolvimento de uma região: Novas tecnologias de informação e comunicação, inovação das redes empresariais, capital social, governo territorial e grau de integração com redes locais.
Cíntia A. Ferreira (3RIN)
O desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação propiciou diversos tipos de trocas entre regiões distantes. Como conseqüência muitas regiões se desenvolveram mesmo sem estar em áreas centrais, alguns países periféricos possuem índices de desenvolvimento superiores aos de países europeus. Ao analisar o índice de correlação entre Produto Interno Bruto por trabalhador e o indicador de periferia espacial, o autor obteve valor de 0,31; significando uma dependência não muito significante entre localização e desenvolvimento.
O autor acredita que são os fatores relacionados a políticas governamentais que possibilitam o desenvolvimento de uma região. Assim, a partir disso, apresenta cinco fatores determinantes, em sua opinião, para o desenvolvimento de uma região: Novas tecnologias de informação e comunicação, inovação das redes empresariais, capital social, governo territorial e grau de integração com redes locais.
Cíntia A. Ferreira (3RIN)
Fatores de Perificidade Espacial e Não-Espacial
Os novos fatores para o desenvolvimento dos territórios: marco teórico e metodológico.
- Andrew Copus.
A reportagem encontra-se disponível no link abaixo:
http://super.abril.com.br/tecnologia/enlarge-your-pib-banda-larga-faz-economia-crescer-552080.shtml
Alexandre Ap. de Souza Oliveira
- Andrew Copus.
No artigo escrito por Andrew Copus, é debatido como as distâncias podem aumentar os custos de produção, já que estes estão associados à localização ou ao transporte.
No entanto, o autor não cita apenas as distâncias físicas existentes entre centro e periferia, ele questiona também como a distância tecnológica, ou a ausência do desenvolvimento tecnológico acarreta em uma maior debilidade de certas regiões. Nas palavras do autor, “os benefícios de uma certa localização podem ver-se reduzidos ou alterados devido a fatores não tão ligados à localização territorial, como os efeitos de um insuficiente ou deficiente desenvolvimento das novas tecnologias de informação e as comunicações, ou a deficiente configuração, grau de desenvolvimento ou funcionamento das redes que conectam aos empresários locais, as agências ou organizações de desenvolvimento, e os fluxos de informação e os mercados”.
Ao ler este artigo, recordei de uma matéria veiculada pela revista Superinteressante, em abril de 2010, intitulada “Enlarge your PIB: banda larga faz a economia crescer”, onde era analisado o desenvolvimento regional de certa região dos EUA no século XIX e seu desenvolvimento após a chegada da estrada de ferro, com o desenvolvimento desta mesma região, atualmente, após a chegada da internet banda larga. Segundo o artigo, “se as estradas de ferro criaram riqueza onde antes não havia nada, as de fibra ótica estão fazendo a mesma coisa agora”.
Retornando ao texto de Copus, “a importância das novas tecnologias da informação e as comunicações e o desenvolvimento do comércio eletrônico são, com frequência, considerados meios para nivelar os desequilíbrios entre territórios contrais e periféricos”. Essa é uma das políticas discutidas na União Europeia que poderia ser discutida em qualquer rincão da terra, visando um maior desenvolvimento e integração regional.
A reportagem encontra-se disponível no link abaixo:
http://super.abril.com.br/tecnologia/enlarge-your-pib-banda-larga-faz-economia-crescer-552080.shtml
Alexandre Ap. de Souza Oliveira
..."ânimo de plasmar uma linguagem-convite para uma viagem".
(...) Meu sonho era um pequeninho sonho meu / Agora entre o meu ser e o ser alheio a linha de fronteiras se rompeu. (Wally Salomão)
Transcendendo a noção, até então utilizada, no que se refere a relação território e desenvolvimento, Andrew K. Copus analisa a equação espaço versus desenvolvimento trazendo para o debate novas nuances. As idéias simplistas de centro (desenvolvimento) e periferia (não-desenvolvimento) teriam perdido seu fôlego explicativo, face a uma série de fatores contemporâneos. O autor trata dos processos de reorganização espacial da atividade econômica e dos novos elementos que estão implicitamente relacionados ao desenvolvimento local. Ainda que fatores, tais como características espaciais e distância, estejam ainda relacionadas ao desenvolvimento local em certa medida, existiriam, segundo o autor, outros determinantes (indicadores) importantes que mereceriam atenção. Destacam-se a tecnologia (incluindo as redes de informação e comunicação fomentadas pela mesma e o uso que se faz delas), as infra-estruturas em rede (sejam elas empresariais ou de origem comercial), o capital social, o governo territorial e o grau de integração entre as redes locais. Todos eles seriam responsáveis por encurtar distâncias - cada qual com seu peso e relevância. Quero dizer, a distancia física parece não ser mais “o” fator predominante / preponderante no desenvolvimento de dada localidade. Assim, o dinamismo local se daria em condições ao menos “atrativas”. Ressalta-se, entretanto, que Copus tem o foco de sua análise voltado para a Europa. Ou seja, sua analise visa transcender as concepções tradicionais da relação território e espaço mas, estando restrita a dada região, talvez não caiba ser aplicada a outros contextos. Em se tratando de Relações Internacionais, ainda que outras localidade munam-se de planejamento, gestão (publica e privada) e articulem estratégias para seus desenvolvimentos – como sugere o autor -, tal fórmula só caberia ao contexto de uma região protagonista das RI, que pouco tem a ver com aqueles que sempre estiveram a margem. Assim, a analise de Copus continua sendo um “pequenino-sonho”, já que pelo menos dentro da academia, a linha de fronteiras não se rompeu. Ainda.
Tamiris Hilário - 3ºRI/N
Los nuevos factores para el desarrollo de los territorios:marco teórico y metodológico
O texto de Andrew K. Copus vai se concentrar majoritariamente nas definições e aprofundamentos acerca do tema perifericidade, e como este tema influencia diretamente na disposição dos transportes e transição de mercadorias pela EU.
O autor inicia seu texto definindo perifericidade e acessibilidade e como estes dois temas estão diretamente relacionados, uma vez que o acesso as zonas periféricas torna-se fundamental na elevação ou não do preço final de um produto, bem como a facilidade de sua disposição para demais regiões como centros urbanos e industriais. Dessa maneira a acessibilidade é o principal componente do sistema de transportes, por determinar uma vantagem locacional sobre os demais territórios.
Analisando a Europa, como uma área fácil interligação dos países não só por estradas, acesso áereo e marítimo, mas como interligada por linhas férreas, ajudam na diversificação dos meios de transporte para distribuição de mercadorias, auxiliando no decréscimo do preço dos produtos finais. Quanto maiores as opções de transporta, mais opções de preço para os mesmos. Dessa maneira, a interligação das zonas produtoras com as zonas consumidoras é vital para aumentar a margem de lucro, bem como diminuir a espera pelo produto. Por isso é citado detaladamente no texto o fato da perifericidade espacial ser um fator importante para o desenvolvimento econômico de alguma região.
Para finalizar, o desenvolvimento de territórios baseiam fundamentalmente no seu processo de integração dos centros industriais com os centros urbanos, facilitando a dinâmica dos transportes.
Thaissa S. Marques RA:4102709
O autor inicia seu texto definindo perifericidade e acessibilidade e como estes dois temas estão diretamente relacionados, uma vez que o acesso as zonas periféricas torna-se fundamental na elevação ou não do preço final de um produto, bem como a facilidade de sua disposição para demais regiões como centros urbanos e industriais. Dessa maneira a acessibilidade é o principal componente do sistema de transportes, por determinar uma vantagem locacional sobre os demais territórios.
Analisando a Europa, como uma área fácil interligação dos países não só por estradas, acesso áereo e marítimo, mas como interligada por linhas férreas, ajudam na diversificação dos meios de transporte para distribuição de mercadorias, auxiliando no decréscimo do preço dos produtos finais. Quanto maiores as opções de transporta, mais opções de preço para os mesmos. Dessa maneira, a interligação das zonas produtoras com as zonas consumidoras é vital para aumentar a margem de lucro, bem como diminuir a espera pelo produto. Por isso é citado detaladamente no texto o fato da perifericidade espacial ser um fator importante para o desenvolvimento econômico de alguma região.
Para finalizar, o desenvolvimento de territórios baseiam fundamentalmente no seu processo de integração dos centros industriais com os centros urbanos, facilitando a dinâmica dos transportes.
Thaissa S. Marques RA:4102709
Andrew Copus e o marco teórico dos novos fatores para o desenvolvimento
Segundo Andrew K. Copus, algo fundamental para o desenvolvimento territorial de um país ou região seria a sua localização. Contudo, hoje em dia a chamada "perificidade não espacial" teria muito mais importância no atraso ou desenvolvimento de um território. Este tipo de perificidade está intimamente ligado com o desenvolvimento deficiente de tecnologias de comunicação ou grau deficiente de interligações e interações entre o setor público e privado, uma reorganização da periferia para além do espaço.
Copus começa explicando o conceito tradicional de perificidade, a chamada perificidade espacial onde "el tipo e intensidad de actividad económica que se da em um lugar determinado puede ser explicado, al menos parcialmente, por las penalizaciones que impone la distancia desde los centros urbanos y/o industriales. (...) la tiranía de la distancia está em el centro de todas estas teorías y em el desarrollo de aplicaciones empíricas y políticas de que de ellas se desprende" (p. 33 e 34). O autor cita Keeble, para quem a perificidade é sinonimo de acessibilidade ou inacessibilidade relativa a atividade econômica, algo intimamente ligado com o desenvolvimento do setor de transportes de uma região, ainda que seja uma questão complexa.
Contudo, após ser aplicado o projeto AsPIRE em regiões da União Europeia, pôde-se ver que não necessariamente regiões consideradas periféricas sejam menos desenvolvidas, vide o caso da Escandinávia. Inclusive, a certas regiões localizadas em países ditos periféricos como Madri e Barcelona, na Espanha, graças a aproximação através das constantes transformações dentro dos meios de transporte, se transformam em áreas centrais da UE, e regiões localizadas dentro de países centrais, como Alemanha e França, são áreas periféricas.
Isto pode ser dado pelo cálculo da perificidade não espacial como algo residual. A maioria das regiões periféricas dentro de países centrais o são principalmente pela sua pouca capacidade em renovar-se em termos de indústria ou chegaram a um ponto de saturação - como no caso dos grandes centros urbanos, que não tem mais para onde crescer. Além disto, países periféricos territorialmente na UE investem incessantemente em outros fatores que suplementem suas deficiências enquanto distância geográfica, como investimento em novas tecnologias, inovação e redes empresariais, capital social, governo e integração de redes globais.
Este texto parece refletir um pouco o paradoxo da modernidade e da globalização dentro da própria União Européia. Os aeroportos citados por Copus diminuem a distância entre regiões centrais - que não necessariamente se encontram em um mesmo país, enquanto as afasta das regiões periféricas de seus próprios países. Uma espécie de fronteira líquida que modifica a percepção do que é o nacional, pelo menos em termos de desenvolvimento econômico. Barcelona tem mais semelhanças com Helsinki ou Estocolmo que com Murcia. Paris, Londres, Berlim, são uma coisa só. Mas Grécia, Austria e outros países serão sempre periferias - a acessibilidade à UE não os levou a posição central. Um paradoxo. As cidades se tornam centrais. As nações, não.
Alessandra Beber Castilho - 3º RI Vespertino - RA 4100108
Localização territorial e desenvolvimento
Andrew K. Copus analisa a idéia tradicional da correlação entre localização territorial e desenvolvimento econômico. Nessa concepção, o dinamismo econômico de uma região estaria sujeito à sua posição geográfica, pois a periferia enfrentaria maiores obstáculos ao seu desenvolvimento devido à distância dos grandes centros, visto que encontra custos de transporte mais elevados, infra-estrutura deficitária, dificuldade no acesso a matérias-primas, etc.
Entretanto, o autor salienta que esse tipo de análise é reducionista oblitera os diversos fatores que influenciam no desenvolvimento de uma região. Embora as características espaciais de uma região possam influir em seu desenvolvimento econômico, outros fatores detêm igual ou maior importância. A partir de uma observação da União Européia, evidencia-se a deficiência de tal visão, pois nem sempre uma região com baixo desenvolvimento econômico distancia-se dos grandes centros e vice-versa. Copus vale-se também da inexistência de uma correlação direta entre a periferia espacial e o Produto Interno Bruto por trabalhador.
Outros fatores de desenvolvimento emergiram e podem ser mais significante ao dinamismo de uma localidade, como fatores tecnológicos (principalmente os ligados à infra-estrutura), que paulatinamente diminuem as distâncias físicas. Outros fatores, como o fortalecimento de redes empresariais, integração com redes comerciais e produtoras globais, políticas públicas desenvolvimentistas, etc., também podem influenciar consideravelmente. Assim, uma região considerada espacialmente periférica, pode tornar-se muito atrativa ao capital por diversas outras razões.
Destarte, a análise de todas essas condicionantes, e não somente a localização espacial, é fundamental para que se articulem políticas eficazes de fomento ao desenvolvimento econômico, pois analisando a questão a partir de uma visão reducionista acabaria por tolher sua efetividade.
Fabricio A. Jorge
Fatores que influenciam no desenvolvimento periférico.
Com o avanço das tecnologias de comunicação e de informação, tornou-se possível minimizar e até mesmo impedir que as regiões periféricas continuassem a sofrer demasiadamente as consequências dos "elementos causales" (elevados custos com transporte decorrentes da distância, entre outros). O desenvolvimento regional passou, pois , por uma nova fase com a utilização de novas tecnologias atuando em conjunto com os novos fatores de desenvolvimento territorial que acabam por nivelar desequilíbrios entre os territórios centrais e os periféricos.
Portanto, pode-se dizer que os fatores fundamentais atuais para o desenvolvimento territorial são elementos originados da perificidade não espacial, uma vez que a perificidade espacial se provou não determinante sobre as disparidades regionais na Europa (apesar de existirem excessôes como os países nórdicos e os länder alemães) e isso fez com que os acadêmicos aprofundassem suas pesquisas na perificidade não espacial.
A partir de estudos foi possível comprovar, pois, que o dinamismo e o desenvolvimento econômico são resultados diretos dos investimentos governamentais, do capital social e humano, e das novas tecnologias visto que esses fatores são variáveis que põe por terra os fatores fundamentais (custos de deslocamento e a ausência de economias de aglomeração) construídos pela perificidade espacial.
Jessyca F. Zaniboni / 2ºRI - Noturno
Para além do desenvolvimento regional na União Europeia
O texto de Andrew K. Copus traz à tona a discussão sobre os fatores que influenciam no desenvolvimento regional, em especial na União Europeia, apresentando o conceito de "perifericidad no espacial" para explicar porque determinadas regiões, consideradas periféricas, tem potencial de desenvolvimento maior do que aquelas consideradas "centro". Assim, o autor vai em sentido contrário às tendências tradicionais, entre elas as geopolíticas, ao negar a "perifericidad" como causa única e determinante para o desenvolvimento de certas regionais e não outras.
Um olhar atento sobre o texto, entretanto, pode suscitar dúvidas sobre a aplicabilidade de tal conceito nas regiões menos desenvolvidas (ou periféricas) do globo, como América Latina e África, por exemplo. Nessas áreas, apesar de também manifestar as tendências de desenvolvimento colocadas no texto (como novas teconologias de informação e comunicações e qualidade das redes empresariais), o fator territorial ainda é muito presente, especialmente se se tratar de infraestrutura.
Pode-se inferir, a partir de então, que provavelmente Copus pôde chegar à conclusão de que a territorialidade é um fator decadente em matéria de desenvolvimento por analisar a realidade europeia, marcada por estar em posição central no cenário internacional.
Por sua vez, essa falha não desprestigia a qualidade do texto e sua capacidade de unir diversos elementos que corroboram para a promoção do desenvolvimento local. Entre eles, um em especial chama a atenção, qual seja, o "grau de integração com as redes globais" (p. 50), pois mostra a importância do "internacional" para o "local" e revela perspectivas para a busca de desenvolvimento em qualquer região.
Isabella Soares Curce - 3º RIV
Los Nuevos Factores para el Desarrollo de los Territorios: Marco Teorico y Metodologico - Andrew K. Copus
O texto trata de explicar a diferenca entre a questao da perificidade espacial e a nao espacial. Esta primeira refere-se ao fator distancia das areas centrais e como isso influencia no desenvolvimento das areas perifericas em relacao aos grandes centros. Atraves da analise de graficos, chegou-se a conclusao que o fator territorialidade nao influencia, pois se viu que ha diversas regioes perifericas desenvolvidas e assim como muitas regioes centrais com niveis de desenvolvimento mais baixos.
Com a diminuicao de importancia da localizacao em ser uma condicionante, especialmente nos setores chaves da economia hoje em dia, foi que observou-se o crescimento de fatores nao espaciais.
Com o desenvolvimento da tecnologia, da infraestrutura dos transportes e do comercio eletronico, fatores nao territoriais ganharam maior importancia na tentativa de explicar o porque do maior ou menor desenvolvimento de regioes da Uniao Europeia. Alem de explicar, o porque, os fatores de perificidade nao espaciais podem proporcionar tambem uma alternativa viavel `a aglomeracao, ou seja, com eles as areas perifericas poderiam receber maiores investimentos, ja que a aglomeracao nao e mais um fator determinante de desenvolvimento.
Porem, alem da importancia das novas tecnologias da informacao e comunicacao, o autor Andrew K. Copus acrescenta outros quatro fatores que se ajustam melhor aos requisitos socias e economicos da globalizacao afim de dar respostas `as disparidades regionais, estes sao: 1) qualidade das redes empresariais locais; 2) qualidade do capital social; 3) governo territorial e 4) o grau de integracao das redes locais.
Carla La Mar
“Los nuevos factores para el desarrollo de los territórios: marco teórico y metedológico” Andrew K. Copus
Diferentemente do que foi começado a se pensar na década de 1950, de que o fator locacional era determinante para o desenvolvimento e o sucesso de uma região no cenário internacional, vemos hoje que a localização não é decisiva no que condiz com prosperidade, trazendo a tona outros inúmeros fatores que no início da discussão do tema foram deixados de lado. Tal queda na importância do fator de localização se deu pelos avanços dos recursos tecnológicos, tais como transporte e telecomunicações, que diminuíram a distância entre as regiões.
Dessa maneira, os conceitos de centro e periferia se tornaram obsoletos, já que, devido a esse intercâmbio de informações e tecnologias, e interdependência presentes no cenário mundial atual, é difícil fazer uma análise de que região é central ou periférica. Andrew C. Copus, para confirmar sua afirmação de que:
“a periferização espacial não oferece uma explicação completa das disparidades regionais na Europa e, por tanto, sugere a presença de outros fatores não espaciais que teriam uma função relevante na configuração do desenvolvimento econômico regional”,
faz uma analise de correlação entre o Produto Interno Bruto por trabalhador e o indicador de periferia espacial, encontrando o valor de 0,31. Ou seja, uma variável influencia na outra, porém, não é uma influência determinante.
Assim sendo, Copus enumera cinco fatores determinantes para o desenvolvimento de uma região, sendo eles: “as novas tecnologias de informação e comunicação; a inovação das redes empresariais; o capital social; o governo territorial; e o grau de integração com as redes locais”. Portanto, o que mais influencia no desenvolvimento regional são os aspectos ligados a governança, já que tais fatores são variantes das políticas públicas econômicas, mostrando a necessidade de uma administração responsável e que, por mais ilhada que seja uma região, ela pode se tornar próspera ao desenvolver sua economia localmente, de acordo com a necessidade de sua população.
André Rossi Callegari
3° Ano RI - Noturno
“Los nuevos factores para el desarrollo de los territórios: marco teórico y metedológico” Andrew K. Copus
A questão territorial é constante nos debates atuais. Surgiram novos fatores que, se não alteraram o padrão de relacionamento entre os países no sistema internacional, ao menos mudaram os meios utilizados nessas relações. Em tempos remotos, uma boa localização geográfica era elemento fundamental para a prosperidade econômica. No entanto, com o advento do desenvolvimento sem precedentes das tecnologias de transporte e comunicação, o fator espacial tem tornado-se cada vez menos relevante. Essa mudança chama a atenção para a observação de outros fatores que no texto são tratados por “novos fatores de desenvolvimento territorial”.
O desenvolvimento deixa então de estar ligado ao acaso espacial e passa a estar vinculado ao planejamento e às estratégias praticados em uma dada região. Torna-se cada vez mais importante a existência de bons gestores públicos e privados que sejam capazes de articular as diversas esferas sociais para que uma região possa prosperar economicamente. Por fim, podemos ainda enumerar cinco fatores que se tornaram importantes para a questão do desenvolvimento: as novas tecnologias de informação e comunicação; a inovação das redes empresariais; o capital social; o governo territorial; e o grau de integração com as redes locais. (COPUS, pág.50)
Nayara Cristina Costa 3ºRI Vespertino
Los Nuevos Factores para el Desarrollo de los Territorios
Atualmente encontramos nos grandes centros urbanos um fenômeno inverso do que em épocas atrás. As grandes empresas estão mudando a sua estrutura econômica e se mudando para territórios mais interioranos.Essa ruptura no padrão de fixação das empresas está relaconado com os fatores de localização. Antigamente as empresas buscavam se estabelecer em lugares de grande aglomeração, boa infra-estrutura e eficiente meios de comunicação. Hoje em dia, na busca de maior competitividade econõmica , os fatores locacionais apresentam menor grau de importância.
Os fatores locacionais estão diretamente associados ao desenvolvimento dos territórios, já que uma localização previlegiada, infra-estrutura eficiente, consequentemente contribui´para o desenvolvimento econômico e social da região. Porém, o desenvolvimento dos territórios não está somente associado a fatores de localização, já que economias isoladas e sem acessibilidade estão apresentando indíces de desenvolvimento melhores que regiões de fácil acesso.
Depreende-se que com o desenvolvimento tecnológico da informação, as barreiras distanciais estão sendo quebradas. O que favorece o desenvolvimento de regiões periféricas e suas MPES. Ainda é muito precário e frágil esse tipo de desenvolvimento tecnológico, já que para sua criação e manutenção ele exige capital social especializado e investimento em educação, estes, precários em regiões mais distantes.
Conclui-se que o desenvolvimento dos territórios deve levar em consideração tanto fatores de localização quanto fatores não espaciais.Devem ser estudados também as fragilidades e especialidade de cada economia local, pois nem sempre globalização e acessibilidade são sinõnimos de desenvolvimento real.
Thais Caroline Gonçalves
Os fatores locacionais estão diretamente associados ao desenvolvimento dos territórios, já que uma localização previlegiada, infra-estrutura eficiente, consequentemente contribui´para o desenvolvimento econômico e social da região. Porém, o desenvolvimento dos territórios não está somente associado a fatores de localização, já que economias isoladas e sem acessibilidade estão apresentando indíces de desenvolvimento melhores que regiões de fácil acesso.
Depreende-se que com o desenvolvimento tecnológico da informação, as barreiras distanciais estão sendo quebradas. O que favorece o desenvolvimento de regiões periféricas e suas MPES. Ainda é muito precário e frágil esse tipo de desenvolvimento tecnológico, já que para sua criação e manutenção ele exige capital social especializado e investimento em educação, estes, precários em regiões mais distantes.
Conclui-se que o desenvolvimento dos territórios deve levar em consideração tanto fatores de localização quanto fatores não espaciais.Devem ser estudados também as fragilidades e especialidade de cada economia local, pois nem sempre globalização e acessibilidade são sinõnimos de desenvolvimento real.
Thais Caroline Gonçalves
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO TERRITORIAL
Com o intuito de explicar o desenvolvimento econômico territorial foram desenvolvidos diversos conceitos em relação à localização das atividades econômicas, sob essa perspectiva, argumenta-se que a periferização espacial acarreta desvantagens, uma vez que a distância pode ter como conseqüência elevados custos de transporte, falta de acesso as matérias-primas e aos mercados produtivos, além de elevados custos de provisão de serviços públicos e privados e deficiências na infra-estrutura, sendo que, com esses fatores as atividades econômicas localizadas na periferia perde a sua competitividade. Diante desse panorama as regiões centrais encontrar-se-iam privilegiadas por possuem tais requisitos que se encontram debilitados nas regiões periféricas. Assim, segundo tal análise, há uma “relação sistemática entre a localização geográfica e o grau de dinamismo econômico do território”.
No entanto, segundo Copus, após diversas pesquisas realizadas na União Européia, foram encontradas regiões centrais com deficiências industriais e elevado nível de desemprego, e outras regiões periféricas mostraram-se prósperas, especialmente em países escandinavos. Do mesmo modo, segundo o indicador que mede a acessibilidade a partir de diferentes meios de transporte, não existe uma relação entre periferização espacial e o PIB por trabalhador.
Dessa forma, “a periferização espacial não oferece uma explicação completa das disparidades regionais na Europa e, por tanto, sugere a presença de outros fatores não espaciais que teriam uma função relevante na configuração do desenvolvimento econômico regional”. Esses novos fatores foram denominados por Copus como “novos fatores de desenvolvimento territorial”, como novas tecnologias de informação e comunicação, relacionadas à infra-estrutura; inovações e redes empresariais; capital social; governos locais que favoreçam o desenvolvimento regional; e integração com as redes globais, principalmente no que se refere às atividades turísticas.
Assim, segundo as observações do autor, é necessário articular a análise da localização geográfica com outros fatores, pois para haver a elaboração de políticas de desenvolvimentistas é necessário que se entenda os diversos fatores que estão relacionados com o processo desenvolvimentista, desse modo, analisá-lo somente de um ângulo seria restringir tal processo e não obter todos os objetivos almejados.
Daiane Lima – 3 º RIV
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