segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Políticas de Coesão e Vulnerabilidade


As políticas da UE voltam-se não somente para o aumento da competitividade, mas também para o aumento da “solidariedade entre os povos europeus”. A questão econômica seria então o elo de todas essas políticas e dela se desdobrariam as demais vertentes que possibilitariam uma maior integração européia em outros aspectos. Esses programas são geridos de maneira descentralizada, no entanto com decisões tomadas em conjunto visando um objetivo comum.
Dentro desse escopo, atenção especial é dada ao aumento do PIB e das taxas de emprego dentro dos países que ainda não atingiram os níveis estabelecidos pela UE. O que chamou a atenção nesse aspecto foi:

A nível nacional, a Grécia, a Espanha, a Irlanda e Portugal – os maiores beneficiários da política de coesão nos anos imediatamente anteriores ao recente alargamento da UE – atingiram, desde 1995, resultados impressionantes em termos de crescimento.

Coincidentemente, ou não, são esses os países que mais têm sofrido com a crise desencadeada em 2008, os denominados PIGS, uma vez que seu endividamento interno tornou-os extremamente vulneráveis.
Cabe-nos então questionar se esse aumento um tanto quanto “artificial” das taxas de emprego e do PIB poderia trazer problemas aos países quando esse apoio externo lhes fosse retirado ou quando o mesmo diminuísse. É possível que esses países tenham criado um vínculo simbiótico tão forte com a UE que possam ter dificuldades na sustentação de suas economias na “ausência” do bloco. Ou mesmo é possível que tenham se tornado mais vulneráveis à crise, quando os países, em geral, tiveram de dar maior atenção a suas economias domésticas.
Nayara Cristina Costa 3º RI Vespertino

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