25% da população da Europa dos Quinze vivem em regiões fronteiriças, nas quais os níveis sociais e econômicos chegam a ser muito inferiores àqueles observados nas áreas centrais. Tais áreas periféricas sofrem com as desvantagens econômicas e seus pontos negativos no que tange à natureza em que estão inseridos.
A cooperação transfronteiriça através dos esforços dos programas europeus para o desenvolvimento da coesão dos mais diversos aspectos destas regiões surge com o intuito de amenizar os impactos que estas regiões podem trazer para a economia da União como um todo, uma vez que estas regiões fronteiriças estão situadas entre áreas muitas vezes prósperas, como é o caso da fronteira entre Alemanha e Polônia na qual a taxa de desemprego chega a ser o dobro daquela observada nas áreas centrais alemãs.
Com isso, os programas de desenvolvimento da coesão transfronteiriça, transnacional e inter-regional passam a ser a arma da União para amenizar as realidades divergentes existentes entre as nações integrantes. Os focos dos esforços de coesão se dão nos mais diversos setores, desde a melhoria das telecomunicação até o desenvolvimento das politicas públicas das regiões.
Assim, em um continente com realidades tão diversas e que possui realidades muitas vezes divergentes em um mesmo território, vê-se necessitado de politicas públicas comuns para uma coesão consolidada e que tenha alcance em toda a União, já que as fronteiras são responsáveis pelo constante fluxo de pessoas e dinheiro de todos os cantos e uma falha neste link pode levar a uma desestruturação sistemática do sistema europeu.
Marco Trindade
4102908
Nenhum comentário:
Postar um comentário