“Um motor é um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo.”
Tomando de empréstimo o nome de um encontro relacionado ao tema (e citado ao longo do texto), este sintetizaria o conteúdo tratado em “Parceria com as cidades – iniciativa comunitária URBAN”: “Cidades da Coesão”. Isso porque estas teriam não apenas um papel importante na vida social, econômica e cultural da Europa, mas também seriam o que chamam de motores principais do crescimento numa economia global, uma vez que nelas é que se encontra a maior parte da riqueza, do conhecimento e das tecnologias da Europa. O paradoxo das cidades européias se constituiria, na media em que se verificam, ao mesmo tempo, alguns problemas graves enfrentados pela sociedade, tais como carências múltiplas, exclusão econômica e social, degradação do ambiente natural e físico, congestionamentos, criminalidade, intolerância, perda do sentimento de comunidade, dentre outros. Ora, se pensarmos em zonas citadinas quaisquer, até aqui nenhuma novidade. O que a iniciativa URBAN carregaria consigo, de caráter “inovador” é, justamente, sua capacidade de aliar a perspicácia e imaginação locais à idéia de que as cidades são espaços privilegiados para a construção do desenvolvimento. O local, mais do que nunca, importa. Revitalizar seus espaços (microcosmos) contribuiria para a superação dos problemas supracitados. Assim sendo, nota-se o grau de descentralização da gestão dos programas, valorizando as autoridades locais. Pensar a Coesão Européia, neste caso, estaria para além da simples noção de harmonização e convergência, uma vez que os ‘estilhaços’ seriam peças fundamentais para o desenvolvimento da mesma. Resta-nos saber se, uma vez introduzida esta ‘linha de montagem’ – embora não pareça ser totalmente automatizada – se a energia gerada pelos motores será suficiente para manter a sinergia e manutenção da coesão da UE, reduzindo suas assimetrias efetivamente. Tamiris Hilario 3ºRI/N
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