A política de coesão é um instrumento para alavancar mudança, mobilizando os atores regionais e locais em torno das prioridades da UE, assegurando que os benefícios de bens públicos europeus tais como pesquisa e inovação sejam amplamente compartilhados. Remover as barreiras para o crescimento nas regiões menos desenvolvidas da UE é mais do que apenas uma questão de solidariedade. As regiões mais atrasadas representam recursos subutilizados que poderiam estar contribuindo para o crescimento global da UE. Para alcançar todo o seu potencial e fazer beneficiar plenamente do mercado único, essas regiões necessitam ser suplementadas pela UE, apoio esse que se faz necessário para criar as condições para o crescimento, fortalecer a sua base industrial, desbloquear o pleno potencial das pequenas e médias empresas e fornecer uma melhora de infra-estrutura em termos transportes, ambiente, energia, capital humano, educação e pesquisa.
Nas regiões atendidas, a política de coesão, parece, tem obtido com sucesso até então uma maior integração para o mercado único, todavia essa consideração possui um certo nível de subjetividade. Talvez, essa análise careça de metas mais claramente estabelecidas. Os programas necessitam definir uma visão estratégica clara do que se propõem atingir. Assim, poderia-se vincular parte dos pagamentos à realização de metas objetivamente verificáveis. Isso auxiliaria a medição da efetividade dos programas em relação ao custo e, consequentemente, em uma melhor alocação de recursos.
RICARDO SANCHEZ TONIOLLO - 3ºRIV
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