Por mais que a integração regional na União Européia seja cada vez maior e mais intensa, ainda existem alguns problemas sociais e econômicos que também aumentam conforme o nível de crescimento e urbanização das cidades na UE, entre esses problemas se encontram a verticalidade na distribuição de renda, a marginalização de parte da população urbana e a xenofobia.
Dessa maneira, o Projeto Comunitário URBAN I e II, pautados pelo ideal de um desenvolvimento sustentável, buscam, por meio do desenvolvimento de política sociais sustentáveis, em parceria com os países da União Européia, acabar com esses problemas criados por intensa urbanização dos territórios europeus, que englobam 80% da população do bloco.
Tal projeto destaca um papel essencial das cidades no aspecto da coesão regional do território europeu, já que, devido a essa descentralização proposta pelos projetos URBAN, passarão a ser os atores que influenciaram os rumos do país e consequentemente da União Européia, pois cada cidade poderá focar as necessidades específicas de cada região.
Pensando por esse lado, tal projeto tem extrema potencialidade de ter sucesso, já que os investimentos feitos serão específicos para cada necessidade, criando a sustentabilidade no desenvolvimento conforme é proposto pelo projeto. Dessa maneira, esse modelo deveria ser estudado e, se possível, transplantado para outras regiões do globo, para que os problemas, que não são exclusividade da União Européia possam ser resolvidos também.
Porém, olhando no caso brasileiro, diferentemente da União Européia, vemos as preferências governamentais em outro foco. Ao invés de buscar um desenvolvimento sustentável, criando condições para o crescimento juntamente com o desenvolvimento em longo prazo, as preferências são as ações de curto prazo, como já dito pelo Arthur no comentário abaixo, para se manter no poder.
André Rossi Callegari
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