segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Iniciativa Comunitária URBAN em ação

        As cidades da Europa são altamente beneficiadas pela coesão existente entre os países da UE e também pela iniciativa comunitária URBAN, porém nota-se que estas passam por graves problemas de exclusão econômica e social, degradação do ambiente natural e vários outros, principalmente em suas zonas urbanas.

        Resumidamente, a URBAN contribui para a mitigação desses problemas através do reforço da competitividade das cidades, assim como o combate a exclusão social e recuperação física das mesmas.  Portanto, as políticas são traçadas em busca da diminuição do desemprego, integração de imigrantes e minorias étnicas no âmbito econômico e social, combate a criminalidade e sustentabilidade.

        A primeira fase da iniciativa comunitária URBAN decorreu entre 1994 e 1999 (“URBAN I”). Já a URBAN II é lançado em 2000 com vigência até 2006, com maior ênfase na revitalização econômica e social das cidades em crise, baseando-se  no desenvolvimento sustentável. Os resultados mais significativos da URBAN II foram discutidos em Londres na Conferência “Cidades da Coesão”, entre esses estão a simplificação administrativa, criação de uma rede de intercâmbios de experiências entre as cidades e estabelecimento de parcerias locais como fundamental ajuda às políticas. Uma busca crescente das políticas de coesão tem sido a de amenizar as enormes disparidades entre zonas periféricas de uma mesma cidade. Para ilustrar essa questão, o texto expõe o caso de Turim, onde a taxa de desemprego na zona periférica mais afetada era mais de dez vezes superior a zona menos afetada.

        O texto enfatiza a viabilidade da URBAN II por seu método de ação que se beneficia de parcerias com autoridades locais e comunidade, juntamente a diversos instrumentos para promover um ciclo de aprendizagem contínua.

         No decorrer da publicação, temos a exposição de diversos programas específicos desenvolvidos, como o projeto que pretende a melhoria da qualidade de vida dos jovens marroquinos de Rotterdam, que enfrentam a realidade da criminalidade e também o projeto para a melhoria de vida da população das antigas comunidades de construção naval (Clydebank e Port Glasgow). Isso nos mostra a necessidade da URBAN II em criar programas diferenciados de acordo com as necessidades de cada localidade, contando com a ação conjunta da comunidade, a fim de alcançar os principais objetivos de suas políticas de coesão social.

Izabella Prosdocimo - 3º RI Vespertino - RA: 4103009

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