Apesar da União Européia ser considerada uma região avançada no quesito de desenvolvimento e de ser vista como modelo para outras regiões, ela enfrenta grandes problemas de disparidade econômica e social nas zonas urbanas. Com o intuito de fazer com que determinadas regiões até então excluidas do cenário econômico se tornem economicamente competitivas, de que imigrantes e minorias étnicas não sejam mais postos as margens da sociedade e de garantir sustentabilidade ambiental é que surgiu o programa URBAN.
Diante da apresentação de problemas em comum diversas zonas urbanas iniciaram um processo de ação conjunta, uma vez que viram que os benefícios que a integração regional traria seria maior do que se cada região agisse isoladamente. Com o objetivo de estabelecerem um quadro de referência para a ação política comum, no sentido de afirmar e concretizar a contribuição das políticas territoriais e urbanas para o desenvolvimento econômico sustentável e para a criação de emprego, bem como para o desenvolvimento social e ambiental das regiões da UE, viu-se a necessidade de trabalho conjunto entre autoridades nacionais e locais. Tal trabalho é considerado uma via de mão dupla, pois ao mesmo tempo em o local é reconhecido pelo nacional, este encontra maior inserção e eficácia de ação da UE
A fim de estabelecer uma política urbana eficaz, é fundamental que se desenvolva e implemente modelos urbanos de governança, considerando que diante das questões multiculturais que devem ser levadas em conta é necessário que todos os níveis de governo se engajem e sejam representados. O desenvolvimento regional, a sustentabilidade espacial e ambiental e a relação entre áreas urbanas, periféricas e rurais, não seriam possíveis de alcançar sem um gerenciamento e planejamento conjunto das diferentes instancias.
Mariana Martelli - 4º ano RI vespertino
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