terça-feira, 21 de setembro de 2010

Desenvolvimento sustentável na União Européia

O elevado grau de urbanização européia, acarreta no agravamento dos problemas sócio-econômicos dentro dos países. Para tanto, tem se discutido com mais freqüência no cenário internacional formas de os países se desenvolverem sustentavelmente em respeito além do meio ambiente também a culturas diferentes do seu país.
Pautado no conceito desenvolvimento sustentável foi criada a iniciativa comunitária URBAN I (1994-1999) e II (2000-2006) com o intuito de erradicar os problemas oriundos do alto índice de urbanização europeu bem como, estimular a competitividade entre as cidades, além de trabalhar na erradicação de mazelas sociais como exclusão racial e xenofobia.
A partir daí, a URBAN visa desenvolver políticas de desenvolvimento sustentável para os países da União Européia buscando erradicar os problemas sociais oriundos desse alto índice de urbanização, a citar: alto índice de desemprego, problemática de integração dos imigrantes e minorias sociais e étnicas, bem como o combate a violência e criminalidade.
            Nota-se com a criação da URBAN uma maior preocupação com o local e não só com o todo, uma vez que no decorrer do textos são apresentados os casos de alguns países como Portugal, Alemanha e Itália e as medidas necessária para suprir a debilidades de cada um. Uma vez que a União Européia passe a agir perante seus países membros como um todo, vale ressaltar que para que se consiga uma maior coesão tanto interna como externa e o mesmo pode ser aplicado no que se refere a gestão de políticas públicas, é necessário começar a agir pelo local, que no caso seriam os países membros e suas debilidades para a partir daí agir de forma globalizada nos problemas comuns a estes. Com o URBAN estimula-se a uma maior coesão interna nos países para que esta coesão possa ser alcançado em nível da União em si.
            O texto concentra-se mais em desenvolver as potencialidade dos URBAN II, enaltecendo suas principais melhorias referentes a simplificação administrativa, ampliação da rede de intercâmbio e ênfase na rede de parcerias locais. Um exemplo disso que podemos citar é a rede de intercâmbios estudantis criada na União Européia chamada Erasmos, onde estudantes de diferentes nacionalidades tem a oportunidade de intercambiar de país para estudar e conhecer culturas, favorecendo a uma geração de pessoas mais flexíveis na aceitação das diferenças do “outro”.
            No decorrer do texto, são apresentados vários casos onde os desafios ambientais, econômicos e sociais foram vencidos graças a essa verba cedida pelo URBAM bem como, a ajuda e trabalho da comunidade local, no papel de ação modificadora do seu ambiente, buscando a expansão da coesão social do nível local para o global.

Thaissa Marques - 3 RI Vespertino 

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