O conceito de desenvolvimento tem sido cada vez mais repensado e a ele têm sido incorporados novos elementos. À questão ambiental, seguiu-se a noção de complementaridade econômica, redução das diferenças sociais e, inclusive a preocupação em incorporar os indivíduos que naturalmente não pertencem a uma dada região. Esses novos elementos começam a ser pensados e incorporados aos projetos de desenvolvimento regionais, ainda que de forma lenta.
Essa mudança de conceito requer novas práticas para que se possa progredir. Antes se pensava a questão do desenvolvimento para amplos locais. No entanto, o século XXI requer que se olhe atentamente para cada localidade específica e que, a partir desse olhar, tracem-se estratégias de desenvolvimento que considerem as devidas singularidades.
As cidades, consideradas o ambiente da exclusão e da degradação ambiental e social, podem então ser vistas como centros de grandes oportunidades, caso a elas seja dada a devida atenção. A União Européia tem tido a percepção de que o processo de desenvolvimento do bloco deve pautar-se nas localidades e, mais especificamente, naquelas que são seus centros propulsores: as cidades.
O fortalecimento das cidades requer que se diminuam as diferenças sociais, culturais e econômicas, bem como a integração desses locais ao o restante do país, do bloco e do mundo. Para isso, não é necessário que se traga elementos externos, muito menos que se pense em grandes instituições. Pelo contrário, esse novo paradigma de desenvolvimento demanda a utilização eficiente dos recursos próprios, bem como o trabalho conjunto com instituições locais de todos os portes. Cria-se então, a possibilidade de um desenvolvimento local, com recursos locais, que apresente, no entanto, uma visão global.
Nayara Cristina Costa 3º RI Vespertino
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