Como discutido anteriormente, a realidade da União Européia torna-se cada vez mais heterogênea, com diferentes realidades locais, gerando a necessidade da criação de políticas específicas de coesão social e territorial.
Uma das iniciativas para se alcançar esta coesão é o URBAN, instrumento este da União Européia que fornece apoio às cidades com regiões atrasadas economicamente, problemas de desemprego, educação, criminalidade e ambiente degradado. Por meio da cooperação entre autoridades locais, atores sociais e econômicos, a iniciativa descentraliza o poder e leva à criação de diferentes ações e projetos para diferentes realidades.
Com uma grande descentralização do poder e a troca contínua de comunicação e experiências entre as cidades, a iniciativa se assemelha muito à concepção de Nye sobre a necessidade de criação de regimes específicos que levem à cooperação e troca de experiências entre diversos atores, compondo assim iniciativas mais focadas e objetivas que serão alcançadas por cada um destes atores.
A criação desta iniciativa nos leva a observar a importância que a União Européia tem dado ao crescimento regional destas cidades, de modo que tal crescimento é imprescindível para o crescimento da região como um todo. Desta forma, com a criação de medidas regionais específicas, alcança-se as necessidades individuais de cada localidade levando à uma maior eficiência destas ações para se alcançar o desenvolvimento.
Levando estas realidades locais a pensarem seus problemas e criarem suas próprias soluções inovadoras, aliado à criação de iniciativas integradas de desenvolvimento, leva não somente ao desenvolvimento regional, mas sim à uma governança dentro da União Européia, na qual diversas realidades, culturas e necessidades são abarcadas e solucionadas por meio da ação conjunta entre diversos atores locais.
Natália Tokashiki Tavares Rodrigues - 4. RI vespertino
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