Após analisar os projetos anteriores que visavam principalmente o desenvolvimento de infra-estrutura básica, podemos notar nesta brochura projetos que estão num grau mais avançado que os primeiros. Ao passo que aqueles visavam promover as condições mínimas para o desenvolvimento de economias competitivas, o projeto em questão visa modificar a base econômica da União Européia, instituindo uma nova economia, a “Economia do Conhecimento”.
Para tal, os investimentos em P&D tornam-se primordiais. No entanto esses gastos são muito volumosos e parecem não condizer com a estrutura de micro e pequenas empresas (MPEs) fomentado pela UE. Para sanar o que parece ser uma contradição, investe-se então na formação de “associações regionais entre MPEs” ou “clusters” com o intuito de unir esforços para o investimento reforçando a cooperação a nível regional, um dos preceitos básicos das políticas de desenvolvimento européias.
Sendo assim, o que se nota é a possibilidade de maior competitividade internacional da economia européia como um todo, bem como a maior inserção de suas MPEs que contam não somente com todo o aporte tecnológico desenvolvido por elas próprias bem como com toda uma estrutura de cooperação que envolve desde agentes privados, até setores governamentais e instituições de ensino. Dessa forma, a UE vem inovando tanto nos produtos derivados desse esforço conjunto, como também nas estruturas econômicas e empresariais que vêm se desenvolvendo em seu território.
A cooperação entre as empresas bem como entre os setores público-privados deve ser encarada como um grande exemplo às demais economias mundiais e talvez uma nova maneira de condução econômica, que foge à “era das grandes corporações”, criando condições de sobrevivência e destaque às MPEs.
Nayara Cristina Costa 3º RI Vespertino
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