Uma avaliação torna-se necessária principalmente quando se procura traçar estratégias a longo prazo. Durante este período avaliado, a União Européia passou por grandes mudanças. Em 2004 a UE ganhou 10 novos estados-membros, os quais possuíam e ainda possuem disparidades em relação à antiga 'Europa dos 15', necessitando maior atenção. Ao mesmo tempo em que as Políticas de Coesão focaram nestes novos estados, não podiam esquecer os antigos Estados-membros.
Neste caso as regiões mais pobres, principalmente dentro destes novos Estados do bloco apresentaram uma recuperação econômica. A iniciativa FEDER disponibilizou 83% do fundo às PME, além do Fundo ter co-financiado 24% das estruturas de transportes. Nas regiões do Objetivo 2, a estrutura econômica tem sido alterada, com as políticas de coesão quebrando a dependência entre certas indústrias, contudo, tal mudança exige tempo e vontade política.
A avaliação diz a política de coesão ser adaptável e flexível, sendo utilizada pelos países para resolver problemas os quais em 1999 não constavam na agenda, como alteração climática, envelhecimento das sociedades e a globalização e o caminho do futuro ser a horizontalidade na igualdade de oportunidades. Contudo não se enxerga muito bem isto. O investimento em transporte, PMEs pode ter gerado emprego e infraestrutura, contudo ainda não se vê uma política de coesão no que tange certas questões sociais, como a imigração e a integração dos imigrantes - questão que concerne todos os países da União Europeia. A avaliação deveria focar-se também nos desafios, não apenas naquilo que deu certo, e pensar a Política de Coesão para além do aspecto econômico.
Alessandra Beber Castilho, 3º RI Vespertino RA 4100108
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