sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Os novos fatores da perifericidade a competição pela centralidade

Copus nos mostra a possibilidade da perificidade não geográfica. O que é perfeitamente plausível em um mundo que cada vez mais transmuta e torna porosa suas fronteiras. Estas já não tem o mesmo caráter mentalmente intransponível de antes, no qual o que havia do outro lado era o desconhecido e estranho. Hoje, as fronteira se confundem e não possuem, graças a tecnologia, um lugar fixo, ou talvez, nem existam mais em alguns sentidos.
Num mundo em constante mudança, a ordem do que está certo e errado, bom e mal e central e periférico não é diferente. As “revoluções” na economia podem deixar um país que era líder na produção de tal coisa na marginalidade no decorrer de um dia. A perifericidade não mais possui um caráter estritamente geográfico. Tem adicionado ao seu entendimento o elemento do desenvolvimento. Deste modo, é valido afirmar que a região que não dinamiza sua economia e acompanha os constantes câmbios do mundo pode ser jogada a perifericidade do sistema, mesmo que esteja do lado de uma região de grande poderio econômico.
Os novos fatores de perifericidade  são mais um conjunto de razões para que contribuem para o aumento da competitividade entre as economias, visto que agora qualquer região pode ascender ao centro do desenvolvimento econômico, implicando na descendência de regiões a pereferia do sistema. Deste modo, a mobilidade que estes novos fatores dão as regiões deve ser tratado com cautela, no sentido que de que se pense em soluções para abrandar a competição entre as regiões, e se possível, as tornem cooperativas.


Diego Lopes 3º RIV

Nenhum comentário:

Postar um comentário