sábado, 6 de novembro de 2010

Ao Serviço das Regiões- A política regional da UE para 2007-2013

Pode-se dizer que texto proposto "Ao Serviço das Regiões- A política regional da UE para 2007-2013" faz um apanhado geral e um resumo sobre tudo que vem sendo lido nas brochuras anteriores. Com o propósito de apresentar as novas políticas de coesão para o período de 2007 a 2013, observa-se que as políticas pouco mudaram das do período anterior. O que se vê como uma mudança mais relevante são os novos países incorporados à UE que, por sua vez, possuem indicadores econômicos muito aquém do que os antigos membros. Essa situação se apresenta como um novo desafio para esse bloco econômico.

Porém, tendo em vista o mensurado sucesso das políticas de desenvolvimento regional e coesão territorial colocadas em prática até então, as novas políticas são praticamente reproduções das antigas. Sendo assim, o foco principal se constitui em determinados setores como a anterior. Desenvolvimento dos transportes e apoio às pequenas e médias empresas continuam no topo dos investimentos. Ademais, se transfere também recursos para o incentivo à inovação; desenvolvimento sustentável; melhor organização das cidades e infra-estruturas municipais; investimento em pessoas (capacitação profissional, criação de empregos e investimento em educação); assistência às regiões para aumentar sua capacidade de gestão financeira; cooperação tranfonteiriça (fronteiras internas da UE), transnacional (além das fronteiras da UE) e inter-regional.

Dessa maneira, para que o projeto funcione, é necessário um meio de avaliação que mostre o impacto do projeto e de diretrizes para novos investimentos ou mudanças necessárias. Outra questão muito importante é a auditoria financeira que controle a utilização de fundos para que ela seja de forma correta e eficaz. Aí entra a grande importância de se ter uma boa administração pública e não corrupta que destine os fundos de investimento aos lugares que eles são destinados e não o tomem em benefício pessoal ou pra outro setor.

Pode-se então dizer que o texto vem reforçar tudo o que vem sendo estudado durante a disciplina e deixando o funcionamento da política regional de desenvolvimento da UE um pouco mais claro em nossas cabeças. Para mim, ele também serviu como outra fonte que demonstre o cunho economicista do projeto. Todos os setores de investimentos tinham como justificativa de relevância para receber tais recursos, consequências de melhorias econômicas. Por mais que tivesse um lado de coesão social, no fundo, o q se almeja é coesão econômica. E, mais uma vez, é importante ressaltar que o projeto inteiro para a política regional da UE no período de 2007-2013 não busca uma incorporação de imigrantes e dos mais excluídos. Mas mesmo assim, avalio essa política como sendo muito importante e eficaz para diminuir as disparidades regionais da UE.

Marina Silva e Silva -3º RI Vespertino








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