Além de buscar a coesão territorial e social dentro de suas fronteiras, a União Européia também se volta para o desenvolvimento de regiões que a ela pertencem, mas que estão fora do território do bloco. São elas: Ilhas Canárias (Espanha), Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, Reunião, Saint Barthélemy e Saint Martin (França), os Açores e a Madeira (Portugal). Estas regiões são conhecidas como “ultra-periféricas”.
A importância destas regiões para a UE consiste no fato de que elas proporcionam fronteiras em diversos locais do mundo, se mantendo em posições estratégicas econômica e politicamente. Neste sentido se justifica o financiamento destinado a essas áreas para que se busque o desenvolvimento de pesquisa e inovações, a fim de tornar essas regiões pólos de tecnologia. Como exemplo, temos Guadalupe que busca novas fontes energéticas e a Guiana Francesa que se esforça em prol de uma economia sustentável.
O desafio da UE é conseguir desenvolver economias que possuem como base fatores diferentes das economias européias, devido a fatores como a cultura local e até mesmo fatores ambientais, como clima, solo e diversidade biológica. Se este desafio for vencido e se formularem planos de desenvolvimento que abranjam as necessidades locais e que utilizem os recursos disponíveis a fim de criar novos modelos de desenvolvimento, a UE se destacará no cenário internacional, assim como se fortalecerá economicamente.
Se estas regiões conseguirem se diferenciar em seu território devido a inovações tecnológicas, elas terão maior influencia em sua região. Influencia esta que beneficiará a UE já que tais países estão ligados ao bloco. Desta maneira, os interesses europeus terão mais força e o papel da união será mais relevante, assim como seu posicionamento sobre diversas questões que venham a se tronar pautas em negociações internacionais.
ANA CAROLINA GOBBO - 4200508
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